Olá, queridos(as) alunos(as), tudo bem?

O gênero crônica foi um conteúdo trabalhado durante o 2º bimestre de 2025. Li bastante texto interessante e agora gostaria que você compartilhasse aqui sua produção.

Abraços!

94 Comments

  1. CRÔNICA- O USO DA TECNOLOGIA NO MUNDO DOS JOVENS

    -GUSTAVO DA SILVA SOUSA

    Vida repetida

    Meu nome é Gustavo da Silva Sousa, tenho 16 anos. Minha vida é bem parada pra falar a real. Todo dia é meio igual. Acordo às 6 da manhã com aquela vontade de ficar na cama pra sempre, mas tenho que ir pra escola. Entro 7:10 e saio 12:50 chego em casa lá pras 13:10.

    Quando vídeo em cada, ninguém pergunta como foi meu dia,e pra falar a verdade, nem teria muito o que contar. É tudo tão normal que nem parece que o tempo passa. Vou direto pro meu canto, largo a mochila como alguma coisa e já pego o celular.

    Fico no celular o resto do dia. Às vezes assisto vídeo no YouTube,, série, anime … qualquer coisa que me distraia.E quando canso disso eu jogo. Jogo no meu celular mesmo, já que não tenho PC.

    Tem dia que nem vejo a hora passar, só percebo que escureceu e minha barriga reclama pedindo janta. Às vezes minha mãe fala alguma coisa, mas quase sempre ela tá ocupada ou cansada, então fico na minha.Nem lembro da última vez que a gente conversou direito.

    tem momento que eu penso "será que minha vida vai ser só isso?" mas aí eu pego o celular e deixo quieto. Melhor não pensar muito. A escola é o único lugar onde as coisas mudam um pouco, onde eu vejo gente, dou risada, esqueço um pouco da rotina sem graça.

    Mas non fundo, todo dia parece uma cópia do outro, Talvez um dia mude, mas por enquanto é isso, eu, meu celular e esse tempo que só vai passando.

    ResponderExcluir
  2. O uso da tecnologia no mundo dos jovens

    O avanço da tecnologia transformou radicalmente a forma como os jovens vivem, aprendem e se relacionam. Se por um lado ela oferece inúmeras oportunidades como o acesso rápido a informação, a possibilidade de aprender novas habilidades online e a facilidade de comunicação global por outro, seu uso excessivo tem gerado consequências preocupantes.
    Cada vez mais conectados, muitos jovens passam horas nas redes sociais, consumindo conteúdos que nem sempre promovem o pensamento critico ou o bem estar emocional.
    A busca por curtidas, seguidores e aprovação virtual tem gerado ansiedade, baixa autoestima e , em alguns casos, isolamento social. A tecnologia, que deveria aproximar, muitas vezes distancia os indivíduos do convívio real, familiar e comunitário.
    Além disso, a dependência de dispositivos eletrônicos esta afetando o rendimento escolar, a qualidade do sono e os hábitos de vida. A distração constante e a a concentração e a profundidade necessárias para o aprendizado e o desenvolvimento pessoal.
    Portanto. é necessária repensar o papel da tecnologia na vida dos jovens. É urgente buscar equilíbrio, educação digital e uso consciente para que os benefícios da era digital não sejam ofuscados pelos seus riscos.
    A tecnologia deve ser uma ferramenta de crescimento não uma armadilha silenciosa.

    Aluna: Karen Andryssa Sanches Santos
    Turma: TI24M

    ResponderExcluir
  3. A Aventura Tecnológica
    Quando eu estava entediada em um dia chuvoso, sem poder brincar na rua, eu liguei o notebook e embarquei numa jornada pelo espaço!
    Com a câmera, eu vi junto de robô coloridos que construíram naves, enquanto aprendi a programar robôs ao mesmo tempo desenhar criatura especias.
    Quando a bateria acabou, eu voltei na sala com cheia de historia para contar. A tecnologia transformou um dia cinzento numa grande diversão.

    Turma: TI24M
    Aluno(a): Flávia Alessandra Barros Rodrigues

    ResponderExcluir
  4. Aluna: Luana Carvalho Nascimento - TI24M

    O uso da tecnologia no mundo dos jovens.

    Em casa, a tecnologia reina. Meu irmão de 6 anos passa o dia todo grudado na TV ou no celular, só assiste desenhos, vídeos, qualquer coisa que tenha luz e barulho. Parece que o mundo fora dali nem existe.
    Minha irmã, que tem quase 2 anos, não entende muito de nada, mas já sabe que celular é um silenciador. Ela chora, ganha o celular, se acalma rapidinho, como se fosse mágica.
    Eu mesma não nego que sou mestre em procrastinar. Passo horas enrolando, mexendo no celular, vejo vídeos, entro em jogos e nada de fazer o que eu tenho para fazer. É um ciclo vicioso.
    Então, é isso: meus irmãos nesse looping de tela, eu também presa nas distrações do internet. A tecnologia é como se fosse uma faca de dois gumes, muito útil, mas deixa a gente meio parado, meio preguiçoso.
    No fim, tá todo mundo preso: eles na rotina repetitiva, eu na procrastinação. O desafio é achar um jeito de usar a tecnologia sem virar refém.

    ResponderExcluir
  5. Crônica: Perdida no mundo digital


    Um dia, peguei meu celular para dar uma olhadinha rápida, só uns minutinhos, antes de começar a estudar. Sabe como é né? Aquelas promessas malucas que fazemos a nós mesmos! Entrei no instagram, comecei a navegar por vários vídeos engraçados, aqueles vídeos motivacionais... e, quando percebi, já tinha se passado mais de uma hora.

    Como assim? O tempo voou e eu nem percebi! Aquele "só uns minutinhos" virou uma sessão de procrastinação absurda. Engraçado que quando estamos estudando, parece que a hora não passa, mas quando estamos navegando em memes e stories no Instagram, a hora passa muito rápido!

    Acredito que isso acontece com muitos jovens hoje em dia. A gente começa na intenção de dar só uma olhadinha e acaba se perdendo neste mundo digital. Não conseguimos dominar nós mesmos, a tecnologia é algo irresistível.

    Mas enfim, percebi que preciso ter disciplina e aprender a dividir meu tempo dando prioridade para o que realmente importa, os estudos. Então, larguei o celular e comecei a estudar.

    Aluna: Nicole Carvalho Pimenta
    Turma: TI24M

    ResponderExcluir
  6. Crônica: O uso da tecnologia no mundo dos jovens.

    Os jovens de hoje crescem com a tecnologia ao seu redor, e isso é incrível! Eles podem aprender, se conectar e criar coisas incríveis com apenas um clique. Mas também é importante lembrar que a tecnologia pode ter um lado negativo, como a ansiedade e a perda de foco.
    O importante é encontrar um equilíbrio saudável. Os jovens precisam aprender a usar a tecnologia de forma responsável e aproveitar seus benefícios sem se perder nela. Com educação e conscientização, eles podem criar um futuro mais brilhante e conectado.
    É como ter um superpoder nas mãos! A tecnologia pode ser uma ferramenta incrível para os jovens, desde que eles saibam usá-la com sabedoria.

    Aluna: Ana Cleide Cunha Oliveira
    Turma: TI24M

    ResponderExcluir
  7. Crônica: O guarda-chuva

    A chuva começou de repente, corri para debaixo da faixada , e lá estava ele , um guarda-chuva esquecido encostado em uma parede. Olhei em volta ninguém notou sua falta.
    Peguei-o com receio , abri devagar e fui com ele até em casa. Desde então, mora atrás de minha porta , nunca soube de quem era, mas toda vez que chove , ele me lembra que até o que foi deixado pode ter propósito de novo.

    Jonathan da Luz Pereira TI24M

    ResponderExcluir
  8. Yuri Gabriel -TI24M

    O quintal dos segredos

    Naquele domingo, a casa da vó ja acordou diferente.Era só olhar pela janela que dava para saber , a mesa do café estava mais cheia , o cheiro do bolo brigava com o cheiro do café passado na hora , e as risadas já ecoavam antes mesmo do relógio bater nove da manhã.
    No meio dessa bagunça , lá estava eu cercado pelos primos.Todos maios ou menos da mesma idade e todas carregando aquela energia de quem acha o mundo cabe inteiro dentro de um quintal.
    Depois do café e de umas três fatias de bolo , começou a missão do dia, brincar até as pernas não aguentarem mais.O quintal da vó era território livre, sem lei, cheio de possibilidade.Tinha um pé de manga que servia de base, esconderijo e, ás vezes até de nave espacial.
    Entre esconde-esconde , pega-pega, guerra de tampinha, o tempo parecia se dobrar.Cada canto do quintal escondia uma historia.O velho tanque de lavar roupas era uma cabana de exploradores, a cerca quebrada no fundo do terreno, um portal para o mundo secreto onde só os corajosos entravam.O tempo foi passando, o sol foi ficando mais baixo, pintando tudo de dourado .
    As mães começavam a chamar:
    -"Bora,gente!Ta na horado banho!"
    Mas ninguém queria ir embora.Sempre parecia cedo demais.Olhei pros primos, todos suados , roupas sujas, cabelo todo bagunçado , mas com um soprriso que não cabia no rosto.
    E aquele instante ele entendeu , mesmo sem saber colocar em palavras , que aqueles dias eram mais que simples brincadeiras.Eram pedaços de vida que ele carregava pra sempre no coração.
    Porque crescer é isso : um dia a gente sai do quintal, mas o quintal nunca sai da gente.



    ResponderExcluir
  9. Uso da tecnologia no mundo dos jovens

    Quando ando pela rua, não preciso olhar muito para perceber jovens caminhando, dirigindo, sentados em algum estabelecimento, todos grudados em alguma tela, celulares nas mãos, fones nos ouvidos. Estão li, mas ao mesmo tempo não – como se fossem zumbis: o corpo na Terra, a mente em outro mundo.
    Isso me assusta, pois já virou rotina. O celular se tornou uma companhia constante, e o mundo, apenas um plano de fundo. As conversas diminuem, os olhares se perdem e a atenção, essa já não pertence mais aqui e agora.
    Fico pensando: e se algo acontecer? Um acidente, um aviso, um perigo real. Será que vão conseguir reagir? Será que vão perceber? Quando mais o tempo passa, mais se desligam da realidade e se tornam dependentes da tela.
    A tecnologia não é ruim- desde que saiba dar uma pausa e voltar para o mundo real. Ela ajuda, facilita, aproxima, mas , em execesso, também pode isolar, distrair e nos afastar do que realmente importa.

    Aluno: Miguel Pessoa Prates
    Turma: TI 24 M

    ResponderExcluir
  10. Crônica

    Uso da tecnologia no mundo dos jovens

    Ao meio-dia, Caio e sua família se reuniram ao redor da mesa para almoçar, mas talvez a comida não estivesse tão gostosa ou interessante quanto os conteúdos que passavam no celular de cada um presente, pois todos exceto sua mãe, estavam vidrados nas telas, com a comida esfriando no prato.
    Caio, por um instante, desviou os olhos da tela e notou que sua mãe comia em silêncio, com a cabeça baixa e olhar triste. Ele cutucou o seu irmão, que estava sentado ao lado, mas recebeu um olhar repreensivo, logo, o irmão também olhou para mãe e cutucou sua irmã, que, ao perceber a expressão da mãe, tocou o braço do pai. Ao entender a situação, o pai limpou o pigarro e puxou o assunto, perguntando como havia sido dia de cada um. A mãe antes triste agora sorria calorosamente para a família.
    Diante desse cenário tão comum atualmente, percebemos que, cada vez mais, os jovens mergulham no mundo digital, que, ao mesmo tempo que os conecta com a realidade, também os desconecta dela. O tempo de qualidade com a família e os amigos deixa de ser valorizado e é trocado por horas diante das telas, seja jogando, assistindo vídeos ou simplesmente navegando pelas redes sociais, o que afeta a vida social e comunicativa de jovens.
    Além disso, o uso excessivo das tecnologias impacta à saúde mental e física, podendo levar a depressão, ansiedade, obesidade, sedentarismo, problema de visão entre outros. A tecnologia traz inúmeras oportunidades e os nos auxilia bastante, mas seu uso entre os jovens se tornou preocupante. Portanto, é essencial tomar medidas para conscientizá-los a utilizar essa ferramenta como benefício e não como um malefício.

    Aluna: Islainny das Dores Soares
    Turma: TI 24 Manhã

    ResponderExcluir
  11. Tema: O Uso da Tecnologia no Mundo dos Jovens.

    Eu sou Iaila Paixão dos Anjos, estudante do curso Técnico em Informática no IFPA.
    Eu adoro a tecnologia! Uso meu celular para tudo: desde jogar games até conversar com meus amigos. Sou um pouco viciada em tecnologia e acredito que a maioria dos jovens também é. Mas quem não é viciado, né?
    A tecnologia é uma parte importante da vida dos jovens. Nós a usamos para estudar, criar coisas e nos divertir. Contudo, é importante encontrar um equilíbrio entre a tecnologia e a vida real. Não queremos passar o dia inteiro olhando para a tela — senão vamos acabar com "olho de peixe"!
    Recentemente, ouvi uma notícia que me fez refletir: a proibição do uso de celulares na sala de aula. Muitos dos meus colegas estão tendo dificuldades para largar esse vício. Eu também sinto isso às vezes. É como se o celular fosse uma extensão do nosso corpo.
    Mas eu sei que a tecnologia é uma ferramenta incrível. Ela pode nos ajudar a aprender e também a nos divertir. Porém, é preciso usar com moderação e buscar um equilíbrio saudável.
    Tenho curiosidade em saber se vamos conseguir nos adaptar a essa nova regra. Será que vamos conseguir deixar o vício do celular de lado? Eu espero que sim. Está na hora de encontrar um novo ritmo e aproveitar de forma consciente as oportunidades que a tecnologia oferece.
    Quem sabe, talvez possamos até aprender a viver sem celular...
    Mas não prometo nada!

    Aluna: iaila paixão
    TI24-MANHÃ

    ResponderExcluir
  12. Crônica: Conectados e Desconectados

    FLAVIA BRAZ (TI24M) -

    Era uma vez um café - não daqueles modernos, com poltronas descoladas e nomes de bebida em inglês - mas um café simples, com cadeiras de madeira que ranger e cheiro de pão na chapa.Ali, entre o tilintar das xícaras e o barulho de liquidificador, sentavam-se jovens. Sim, jovens de carne e osso, não avatares, sem filtros de instagram. O que já era um acontecimento raro.
    Mas antes que você imagine uma cena bucólica de conversa olho no olho, permita-me ajustar o foco: estavam todos sentados juntos, sim - mas com os olhos vidrados em telas. Dedos ágeis digitavam mensagens que voavam para pessoas a metros de distância. Às vezes, para quem estava na mesma mesa. Ironia? Talvez. Cotidiano? Com certeza.
    A tecnologia, essa velha senhora disfarçada de inovação, entrou no mundo jovem como quem não quer nada - um joguinho aqui, uma rede social ali. E ficou. Ganhou espaço,criou hábitos, moldou formas de amar, de brigar, de sentir. Hoje, os corações se partem por mensagens, os amores começam por um ”curtir”, e as saudades viraram emojis .
    Mas não sejamos injustos. A tecnologia deu voz a quem não tinha, uniu quem estava longe, ensinou mais do que muitos livros esquecidos na estante. Os jovens de hoje sabem fazer vídeo, editar áudio, programar aplicativo - e tudo isso com naturalidade que espanta qualquer adulto nostálgico do tempo do telefone fixo.
    Ainda assim, às vezes falta algo. Um silêncio que não seja incômodo . Um encontro sem notificação. Um riso que não precisa virar story. Há uma beleza em estar presente - verdadeiramente presente - que nenhuma tela consegue simular.
    O curioso é que apesar de tudo, esses jovens sabem. Lá no fundo sabem. Talvez por isso, de vez em quando, guardam o celular, olham para o lado, e dizem: “vamos conversar?” E nessa hora, o mundo parece respirar.
    Porque a tecnologia pode muito. Mas o humano, ah… o humano pode mais.


    ResponderExcluir
  13. Crônica
    uso da tecnologia no mundo jovem
    Tema: Online o tempo todo

    Os jovens de hoje nasceram conectados. Antes mesmo de saberem escrever, já sabem deslizar a tela do celular. As conversas agora acontecem por mensagens rápidas, cheias de emojis e áudios curtos. As amizades se fazem e se desfazem num clique.
    No intervalo da escola, poucos conversam de verdade. Cada um está no próprio mundo, com fones de ouvido e olhos grudados na tela. É vídeo engraçado, dancinha, textão, tudo compartilhado... mas o olhar, esse quase não se cruza mais.
    A tecnologia trouxe aproximação, mas também distâncias invisíveis. O desafio? Lembrar que a vida continua acontecendo fora da tela.

    Aluna: Rakelly da Silva Nazario
    TI24M

    ResponderExcluir
  14. DOUGLAS GONÇALVES SANTOS.22 de junho de 2025 às 19:29
    Aluno:Douglas Gonçalves Santos
    Turma: Ti24m

    Conectados, mas não !!
    Em uma noite estrelada , abafada e, iluminada, estava em uma praça central do meu bairro, onde haviam crianças correndo , casais namorando ,grupos de amigos em rodas compartilhando experiências de vida se alegrando e sorrindo. entretanto ao olhar mais de perto observei o maior assasino de alma, do corpo , da mente, do sossego, da paz, a peça eletrônica chamada celular
    Já não sabia se o motivo pelo qual estavam sorrindo era verdadeiramente por conta da conversa , ou se estavam iludidos em um mundo completamente diferente.
    Lembrando da minha criança interior, percebi que hoje em dia a humanidade está se tornando cada vez mais dependente da tecnologia , assim sendo, destruindo relações , amizades , sentimentos,prazeres e até mesmo subetituindo o amor.

    ResponderExcluir
  15. Júlia Pereira Silva TI24M
    CRÔNICA:
    A tecnologia é o mundo dos jovens. Os jovens já nasceram com a tecnologia no dia a dia, como o celular, a televisão ou outros aparelhos.

    Mas também tudo aquilo que “ajuda” os jovens e a geração é chamada de facilidade, mas também prejudica. A tecnologia vem prejudicando tudo, quando – por exemplo – quando os pais deixam disponível uma tecnologia que lhe prejudica.

    Os jovens talvez não valorizem no mínimo da onde ou até mesmo o esforço numen… mas hoje um jovem edita um vídeo, faz uma pregação num app, onde ele veja quem, mas muitas vezes fazem aquilo que não mudaria quando precisa.

    A tecnologia ajuda muito hoje em dia, principalmente os jovens, mas também prejudica os estudos e atrapalha na socialização entre si.

    ResponderExcluir
  16. Júlia Pereira Silva ti 24m
    CRÔNICA:
    A tecnologia é o mundo dos jovens. Os jovens já nasceram com a tecnologia no dia a dia, como o celular, a televisão ou outros aparelhos.

    Mas também tudo aquilo que “ajuda” os jovens e a geração é chamada de facilidade, mas também prejudica. A tecnologia vem prejudicando tudo, quando – por exemplo – quando os pais deixam disponível uma tecnologia que lhe prejudica.

    Os jovens talvez não valorizem no mínimo da onde ou até mesmo o esforço numen… mas hoje um jovem edita um vídeo, faz uma pregação num app, onde ele veja quem, mas muitas vezes fazem aquilo que não mudaria quando precisa.

    A tecnologia ajuda muito hoje em dia, principalmente os jovens, mas também prejudica os estudos e atrapalha na socialização entre si.

    ResponderExcluir
  17. Crônica: Conectados, mas distantes?

    Hoje em dia, os jovens vivem cercados por telas. Amizades, conversas e até namoros acontecem por cliques e curtidas. A tecnologia trouxe praticidade e liberdade para criar, aprender e se expressar, mas ao mesmo tempo muitos se sentem sozinhos, mesmo com centenas de “amigos” online.
    Estamos cada vez mais conectados e, paradoxalmente, mais distantes. O desafio não é abandonar a tecnologia, mas saber usá-la com equilíbrio. Às vezes, desligar o celular e olhar no olho de alguém vale mais do que mil mensagens, porque por mais que o Wi-Fi nos conecte, é a presença que realmente nos aproxima.

    Aluna: Isabelle dos Santos Jeremias
    Turma: TI24M

    ResponderExcluir
  18. Crônica: Entre likes e silêncios

    No ônibus, um grupo de adolescentes viajava em silêncio absoluto. Não porque não tivessem o que dizer, mas porque suas conversas se davam por toques, emojis e risos de 15 segundos. Cada um imerso em seu universo de tela azul, flores no ouvido, deslizando o dedo como quem escreve um poema invisível.
    Lá fora, o mundo acontecia em silêncio. Um senhor lia o jornal impresso no banco da praça — coisa rara, como se um disco de vinil tocando no meio da rua. Os pombos voavam, as folhas caíam. Mas os olhos dos jovens estavam voltados para dentro: para selfies, para o filtro de versos e likes.
    Izabele Paiva Quinteiro TI24M

    ResponderExcluir
  19. Bom, um dia desses me deu uma vontade de viajar, no meio da aula me deu essa vontade "se não me engano foi no meio da aula de matemática" . Então falei com a minha mãe e juntei as roupas, o básico para viajar, e fui para Alter do chão sozinho ,opa sozinho não fui com alguns primos. Chegando lá já levei um susto, o rio Tapajós era tão claro que dava de ver os peixes e a tal da Ilha do amor... achei que ia vir casal se beijando em todo canto mas o máximo que vi foi uma galera tirando selfie e correndo da areia quente, bom depois disso me diverti muito passei cerca de uns 5 dias voltei para casa com a pele igual a de camarão vermelho mas pelo menos deu alegria e bastante história.

    Aluno: Joaquim dos reis Fortunato

    ResponderExcluir
  20. O dia em que o wi-fi caiu

    Era uma quarta-feira comum, até o wi-fi cair. De repente, a casa mergulhou em um silêncio estranho. O celular virou apenas um tijolo moderno, e meu irmão ficou olhando para o controle remoto como se ele fosse resolver alguma coisa.
    Foi aí que nos encaramos como dois ilhados, sem a presença da internet descobrimos que ainda sabíamos jogar baralho. A televisão sem streamer, só tinha jornal e novela, meu pai até puxou conversa falou do tempo, do jogo de domingo, e acredite, riu até de uma piada do meu irmão.
    No começo, parecia o fim do mundo. Depois virou uma tarde diferente, conversamos, rimos e por incrível que pareça ninguém morreu. Quando o wi-fi voltou foi um alívio, mas confesso que demorei um pouco para conectar. Vai ver, no fundo a gente sente saudades do tempo em que tudo acontecia fora da tela...

    Hadson Vinícius -TI24m

    ResponderExcluir
  21. A tecnologia é uma parte fundamental da minha vida e da vida de muitas jovens hoje em dia. Com acesso a internet e a dispositivos como smartphone e tablets ,sinto que estamos mais conectados do que nunca
    É incrível como conseguimos nos conectar com pessoas que estão do outro lado do mundo! Mas, os mesmo tempo, essa pressão social nas redes pode ser desafiadoras . A comparação constante com os outros pode afetar nosso autoestima
    Kalyny da Silva Borges
    TI24-M

    ResponderExcluir
  22. O poder da tecnologia
    A tecnologia invadiu o nosso mundo o nosso dia a dia de forma inversível. Celulares, computadores e tablets são ferramentas essenciais para tela podemos acessar informações comunicar no com pessoas ao redor do mundo e realizar tarefas complexas. Eu penso em como a tecnologia mudou a forma como vivemos trabalhamos e nos comunicamos. É uma ferramenta poderosa que pode nos ajudar a alcançar nossos objetivos e sonhos mas também é importante lembrar que a tecnologia é apenas uma ferramenta ponto e é preciso encontrar um equilíbrio entre o mundo digital e o real.

    ResponderExcluir
  23. Outro dia saí com meus amigos. Estávamos juntos, mas cada um no seu mundo — o mundo da tela. Falei algo, ninguém ouviu. Estavam ocupados curtindo fotos de gente que nem estava ali.
    Gosto da tecnologia. Uso o tempo todo. Mas, às vezes, sinto falta de uma risada sem delay, de uma conversa sem notificações pulando.
    No fundo, percebo: estamos sempre conectados... mas, e o resto? Será que não estamos sozinhos demais para tanta conexão?

    Stanley Oliveira da Silva
    TI24M

    ResponderExcluir
  24. Quando o Wi-Fi Tirou Férias

    Na casa do Miguel, o Wi-Fi era o rei. Todo mundo dependia dele: para assistir desenhos, jogar online, fazer a lição de casa, falar com os amigos e até para ouvir música no rádio da internet. Miguel, de 10 anos, achava que seu tablet era uma varinha mágica capaz de transformar o tédio em diversão num piscar de olhos.

    Mas, numa terça-feira de manhã, aconteceu algo inacreditável: o Wi-Fi desapareceu. Sumiu, puff, como num passe de mágica — só que nada mágica para o pequeno.

    — Mãe, o Wi-Fi sumiu! — ele gritou, olhando para a tela do tablet que só mostrava uma roda girando sem parar.

    A mãe apareceu na sala, sorrindo:

    — Parece que o Wi-Fi tirou férias, filho. Que tal dar uma pausa das telas e brincar um pouco?

    O garoto fez uma careta. Como assim brincar? Brincar sem tablet? Isso era até um mistério para ele.

    Sem outra opção, saiu para o quintal, meio chateado. O sol brilhava, as flores balançavam com o vento e os passarinhos cantavam. A criança nunca tinha reparado nessas coisas antes. Ficou parado por alguns segundos, observando uma joaninha que caminhava devagar na folha de uma planta.

    — O que você está fazendo aqui? — perguntou, meio sem jeito.

    A joaninha nem respondeu, claro. Mas algo nele mudou. Pegou uma bola e começou a brincar. A bola quicava, rodava, fazia barulho no chão. Ele riu. Riu de um jeito que não lembrava há quanto tempo não ria.

    No dia seguinte, o Wi-Fi voltou. Ligou o tablet com pressa, mas algo estranho aconteceu: sentiu vontade de continuar no quintal, perto das flores e da joaninha.

    Durante a semana, o pequeno descobriu que podia fazer as duas coisas. Jogar e sair para brincar. Que o mundo digital era legal, mas o real também tinha muita coisa para explorar.

    E o mais importante: aprendeu que às vezes é bom quando a tecnologia tira férias, para a gente lembrar do que existe ao nosso redor.

    NATHALIA DA SILVA BRITO
    TI24T

    ResponderExcluir




  25. O drama do cabo solto

    Eu estava todo animado para trabalhar quando, do nada, o wi-fi caiu. Olhei para o rateador, olhei para o cabo, e parecia que ele tinha se enroscado como se fosse uma cobra.
    fiquei tentando ajeitar aquele cabo teimoso, puxava pra cá, empurrava pra lá, até que, na hora que menos esperava, o bendito soltou de uma vez. A Internet
    sumiu, e junto foi embora minha vontade de trabalhar.
    Então, fiquei só com o café na mão, tentando não perder a calma.
    Mas adivinha, acabei derrubando o café no teclado, só para completar o drama.



    Talita P. Mota (TI24-T)

    ResponderExcluir
  26. Hoje, tudo aconteceu num toque, seja ele rápido, silencioso, quase automático.Mas às vezes bate uma saudade de quando a tecnologia era muito mais lenta e mais barulhenta e, de algum modo, mais próxima da gente
    Lembro do tempo dos CDs que arranhavam enquanto escutava "Foreigner",dos DVDs com opções que eram mágicas com todos aqueles filmes da Barbie, e dos aparelhos de som que ocupavam metade da sala, com seus botões enormes e o som que fazia tremer a vidraria do armário da cozinha.O walkman no bolso,a fita cassete que enrolava, e aquele mesmo dilema de rebobinar só para ouvir uma música de novo
    Os celulares tinham botões de verdade.Mandar um SMS era um pequeno exercício de amor e paciência.As fotos vinham com um clique mecânico, e tirar uma era um enorme acontecimento, ainda lembro da foto junina que tenho guardada de muito tempo atrás.Hoje, temos centenas, mas poucas nos tocam.
    Não é que eu queria voltar, mas confesso, sinto falta da presença que existia em casa gesto.A tecnologia era menos perfeita, mas era mais humana.E às vezes é disso que sinto falta, Ainda choro quando assisto o vídeo de formatura do meu irmão tocando aquela música que me faz chorar


    Maria Clara Santos TI24T

    ResponderExcluir
  27. *PORTUGUÊS - CRÔNICA*

    A Janela

    Era uma casa simples, de paredes caiadas e janelas verdes, no centro de Itaituba. Nela morava dona Nete, uma viúva que passava os dias bordando e ouvindo as conversas na rua.
    Na tarde do dia 17 de abril, escutou os vizinhos brigando, não deu muita importância, pois, era algo comum. Mais tarde, ela viu vários carros de polícia em frente a casa de seus vizinhos, logo soube que sua vizinha matou o marido, provavelmente, durante aquela briga de mais cedo.
    - Achei foi bom! Sempre achei ele agressivo, uma hora a mulher cansa de apanhar. Até hoje lembro de quando eu me "cansei"! - disse dona Nete, para pessoas que estavam no local.

    *Bruna Maria Costa Cordeiro TI24-T*

    ResponderExcluir
  28. Desconectado, mas nem tanto

    Outro dia, resolvi me desconectar. Acordei decidida: nada de celular, nada de computador, nada de internet. Um detox digital, como os influenciadores chamam (aqueles mesmos que postam stories sobre off espiritual com filtro pôr do sol).
    Desliguei o wi-fi como quem desativa uma bomba. O celular piscou um aviso dramático: ''sem conexão''. Era como se tivesse perdido o sentido da vida. O silêncio que se fes foi quase físico. Nenhum grupo do whatsapp, nenhuma notificação, nenhuma voz do google me lembrando que ''em 10 minutos começa sua reunião''.
    Fui pra sala. Olhei ao redor, tentando lembrar como as pessoas se divertiam em 1998. Peguei um livro, de papel mesmo, com cheiro de armário antigo. Comecei a ler, mas minha mente treinada por vídeos de 30 segundos logo se distraiu. Tentei escrever num caderno. Sem corretor automatico, cada erro parecia um insulto pessoal. Fui á janela observar a rua, e por um segundo me perguntei: ''será que o instagram está vendo isso?''.
    Á tarde, senti falta de música. Pensei em pedir para a Alexa tocar alguma coisa, mas ela também estava offline. Minha solidão era tanta que cheguei a conversar com a geladeira. Perguntei se ela estava bem. Ela respondeu com um ronco gelado.
    Á noite, cedi. Liguei o wi-fi. Em poucos segundos, o celular ressuscitou como um zumbi carente. Trezentas notificações, quatro chamadas perdidas, duas atualizações de aplicativos e um vídeo de um gato tocando piano me esperando. Respirei fundo. Estava de volta.
    E foi aí que percebi: viver sem tecnologia é possivel. Difícil, mas possivel. No entanto, o mais curioso é que, mesmo conectado, ás vezes a gente está bem mais distante da vida real do que se imagina.


    Louise Sinara, TI24T.

    ResponderExcluir
  29. Nome: Kethely Millenna Nascimento Rocha TI24T
    Tecnologia e o mundo virtual na atualidade

    O uso da tecnologia no mundo dos jovens

    Os jovens de hoje vivem cercados pela tecnologia, sempre com o celular conectado, sempre trocando mensagens, ideias e fotos. Estão conectados com o mundo virtual, mas se distanciam do mundo lá fora. A tecnologia traz facilidade, mas cria barreiras invisíveis. É importante lembrar que, por melhor que seja a rede social, nenhuma consegue substituir os olhos, que nenhuma rede social consegue substituir.

    Às vezes, parece que o celular virou uma extensão do corpo dos jovens, onde quer que vão, ele está lá: na escola, na praça e até na hora do jantar. As amizades de hoje iniciam por ele, mas será que nesse mundo virtual não estão esquecendo o que é bom de verdade? Verdadeiro no sentido do mundo, de como é bom olhar nos olhos, rir sem usar emoji ou responder “KAKAKA”. A presença real de uma pessoa vale. A tecnologia é incrível, mas a vida também merece ser vivida fora das telas.

    ResponderExcluir
  30. O Relógio da Cozinha

    Todo mundo tem um relógio que parece mandar mais que devia. Aqui em casa, é o da cozinha. Pequeno, redondo, com moldura vermelha desbotada, já foi substituído três vezes, e o pêndulo mesmo assim insiste em adiantar dois minutos. Não tão louco como se fosse um aviso sussurrado: Ei, só pare lembrar que o tempo tá uns ti.

    Ele mora acima da porta que dá para o quintal, do alto de uma posição estratégica. De lá, joga olho para tudo, picadinho. É foi dali que minha avó, anos atrás, dizia — mínima, olho e hora: “Vai perder o ônibus!” E comendo bolacha no chão, cêhavia que ela exagerava, mas o relógio do segundo nunca mentia. Só se adiantava o que, pensando bem, é uma forma sutil de dizer quando chegar.

    Com o tempo, aprendi a simpatizar. O relógio da cozinha viu brigas, me viu deixar o arroz no fogo alto. Viu o bilhete alaranjado no feijão e amigos que passaram de ponto, e a panela de pressão apitando como se fosse um trem partindo da estação. Ele é testemunha do café apressado e dos almoços de domingo sem pressa nenhuma.

    Hoje, quando passo por ele e vejo os dois dois minutos adiantados, sorrio. É como se ele ainda quisesse me avisar e diz: “Vai com calma, mas não esqueça que o tempo não espera.

    E Talvez seja isso: o relógio da cozinha não está quebrado. Ele só quer garantir que a gente chegue, nem que seja um pouco antes, quando precisa estar.

    ResponderExcluir
  31. Irislaine nascimento garreto
    TI24T

    Tecnologia no mundo dos jovens

    No ônibus, Ana observava como os amigos estavam focados na tela do celular. Ninguém falava, era como se o mundo tivesse parado. Só ouvia o som abafado dos fones de ouvido. Uns até riam, mas tinha certeza de que era de algum vídeo engraçado.

    Ana se perguntava como a educação e o ato de falar olhando nos olhos ficaram tão esquecidos. Paula se declarava por mensagem, parecia tudo tão “fofo”. Sendo tudo muito engraçado, não havia tristeza, mas havia uma solidão não notada pela internet.

    Ana começa a lembrar das histórias de sua vó , cartas de amor, olhar um romance considerado clichê, quando o do mundo virou essa solidão? Fez uma pergunta, e como sempre ninguém respondeu. A tecnologia virou algo extraordinário.

    É doloroso ver o ser humano perder o encanto pela ternura. Ana se questionou se até as publicações que se pensa serem "anúncios" são, de fato, aquilo que estão falando.

    A tecnologia afetou tanto os jovens que até o amor virou algo virtual.

    ResponderExcluir
  32. Relatos de uma infância boa

    Quando eu era criança, eu gostava de jogar travinha na rua com os moleque, um dia eu tava jogando normalmente na rua, eu fui chutar pro gol e chutei um tijolokk aí minha unha caiu e ficou pendurada na carne, aí eu comecei a chora e fui tacar água da casa vizinha no pé, começou a arde.

    Até que depois de um mês, cresceu uma nova unha no meu pé, e eu parei de chutar tijolos.

    Desde então eu parei de brincar de travinha na rua, e comecei a brincar de pira se esconde na rua de noite, com o bairro todinho brincando, aí um dia eu fui me esconder em cima de uma árvore, e cai de lá de cima quando o cara que tava contando tinha passado embaixo da árvore. Eu cai encima do moleque e ele se machucou, mas eu consegui chegar e bater e não ser pego.

    Mas como desvantagem ele se machucou e ficou uma semana sem mecher o pescoço direito por conta do baque que deu quando eu cai na cabeça dele lá, em outro sentido.

    Eu era uma criança que passou por tudo que dá pra imaginar, eu tive uma infância boa, muito melhor do que passar toda a infância mechendo em coisas tecnologias sem sair de casa.

    Nome: João Paulo Barros Nascimento
    Turma:TI24 T

    ResponderExcluir
  33. CAUAN NASCIMENTO Ti24t24 de junho de 2025 às 10:23

    Relógio da Cozinha

    Todo mundo tem um relógio que parece mandar mais que devia. Aqui em casa, é o da cozinha. Pequeno, redondo, com moldura vermelha desbotada, já foi substituído três vezes, e o pêndulo mesmo assim insiste em adiantar dois minutos. Não tão louco como se fosse um aviso sussurrado: “Ei, só pare lembrar que o tempo tá uns ti.”

    Ele mora acima da porta que dá para o quintal, do alto de uma posição estratégica. De lá, joga olho para tudo, picadinho. É foi dali que minha avó, anos atrás, dizia — mínima, olho e hora: “Vai perder o ônibus!” E comendo bolacha no chão, cêhavia que ela exagerava, mas o relógio do segundo nunca mentia. Só se adiantava o que, pensando bem, é uma forma sutil de dizer quando chegar.

    Com o tempo, aprendi a simpatizar. O relógio da cozinha viu brigas, me viu deixar o arroz no fogo alto. Viu o bilhete alaranjado no feijão e amigos que passaram de ponto, e a panela de pressão apitando como se fosse um trem partindo da estação. Ele é testemunha do café apressado e dos almoços de domingo sem pressa nenhuma.

    Hoje, quando passo por ele e vejo os dois dois minutos adiantados, sorrio. É como se ele ainda quisesse me avisar e diz: “Vai com calma, mas não esqueça que o tempo não espera.”

    ResponderExcluir
  34. Um dia simplesmente normal. Quando percebi, já estava atrasada para a escola. Levantei da cama com toda a preguiça do mundo, tomei banho, me arrumei e fui tomar café. Quando cheguei na cozinha, não havia café. Fiquei revoltada e fui direto para a escola. No meio do caminho, vi que estava com a blusa do uniforme ao contrário. Voltei para casa correndo para trocar. Quando finalmente cheguei na escola, vi que todos estavam com um olhar estranho para mim. Logo percebi que havia esquecido de colocar a calça.

    Voltei para casa e coloquei a calça. Quando cheguei na escola, a primeira aula era de matemática. A professora passou um monte de exercícios para fazer, e enquanto copiava os exercícios no caderno, minha caneta estourou e sujou minha blusa. Fiquei mais revoltada ainda. Como se não bastasse, não fiz o dever de casa e levei uma bronca da professora.

    No intervalo, fui lanchar e derrubei suco em mim. Já estava sem paciência, e para ajudar, perdi meu lanche. Fui procurar, mas alguém já havia pegado. Quando a aula acabou, fui direto para casa. Ao chegar, minha mãe brigou comigo por não avisar que não tinha mais café. Fui para o meu quarto e deitei, esperando não reviver esse dia novamente.

    Laryssa Aguiar TI24T

    ResponderExcluir
  35. Aluna: Karoline Araujo dos Santos TI24T

    Mundo humano

    Em um mundo onde os mares nos encantam com suas ondas, os animais fascinantes, o mundo belo, mas não é percebido diante dos olhos daqueles que vivem presos em telas touchscreen que lhe dão problemas. É o caso dos jovens que estão acostumados com tecnologia em suas vidas.

    É incrível como os jovens dominam a tecnologia com facilidade, pois as redes sociais se transformam no seu palco, onde posta o que pensa, liberta sua criatividade e explora imundo digital.

    Mas por trás disto, há jovens inseguros, querendo manter a imagem perfeita online, e se isolando na vida real, se tornando ansiosos e até receios sobre seu impacto na vida dos outros, tendo medo de se expressarem e serem julgados no mundo humano.

    Onde no conforto das redes sociais, lá ficam e consequentemente se isolam das pessoas.

    ResponderExcluir
  36. A BATERIA

    Hoje acordei com 3% de bateria, não eu, o celular. Mas confesso que me senti meio cansado, lento, fora do ar. Corri para achar uma tomada, corri como um maratonista, como se a minha vida dependesse dela. Comodidade.

    Enquanto o celular carregava, eu me sentei ao lado da tomada e fiquei ali: parado, em silêncio. Sem nenhuma notificação, ligação ou distração. Só eu.

    E nesse pequeno vazio percebi que algo estava errado, enquanto pensava ansiosamente sobre quantos likes teria o meu último post no Instagram, se meu último vídeo havia alcançado alguém no TikTok ou se minha mãe (mamãe) enviou mensagem, e percebi o quanto me afastei de mim mesmo.

    A gente se preocupa tanto com a carga do aparelho, mas esquece da nossa.

    Talvez seja hora de recarregar… Porque viver com 100% de bateria é ótimo, mas viver com 100% de presença é muito melhor.

    Aluno: David Kaiky Chaves Ramalho.
    Turma: TI24-T

    ResponderExcluir
  37. Quando o wi-fi cai
    Era uma vez um domingo preguiçoso.
    O céu estava azul, o café fumegava na xícara,
    E tudo parecia perfeito até que o wi-fi caiu.

    De repente a casa mergulhou num
    Silêncio estranho. O adolescente parou no meio de um vídeo, Os pais congelaram diante da receita do jantar, e ate o cachorro parecia desconfiado daquele vazio digital.
    Alguém, aflito perguntou: "será que o mundo acabou"?

    Não, o mundo não acabou. Só reparou o barulho da colher batendo na xícara. O canto dos passares lá fora, o som antigo quase esquecido de uma conversa sem notificação.

    Por meia hora, ninguém morreu de tédio,jogaram conversa fora, riram de verdade e até lembraram de como é bom estar presente.

    Mas quando o wi-fi voltou... Ah, cada um voltou pro seu mundo de tela, e a magia desapareceu, como sinal fraco em dia de tempestade, tecnologia é incrível até a gente esquecer como é viver sem ela

    Nome: João Paulo Barros Nascimento
    Turma: TI24T

    ResponderExcluir
  38. A BATERIA

    Hoje acordei com 3% de bateria, não eu, o celular. Mas confesso que me senti meio cansado, lento, fora do ar. Corri para achar uma tomada, corri como um maratonista, como se a minha vida dependesse dela. Comodidade.

    Enquanto o celular carregava, eu me sentei ao lado da tomada e fiquei ali: parado, em silêncio. Sem nenhuma notificação, ligação ou distração. Só eu.

    E nesse pequeno vazio percebi que algo estava errado, enquanto pensava ansiosamente sobre quantos likes teria o meu último post no Instagram, se meu último vídeo havia alcançado alguém no TikTok ou se minha mãe (mamãe) enviou mensagem, e percebi o quanto me afastei de mim mesmo.

    A gente se preocupa tanto com a carga do aparelho, mas esquece da nossa.

    Talvez seja hora de recarregar… Porque viver com 100% de bateria é ótimo, mas viver com 100% de presença é muito melhor.

    Aluno: David Kaiky Chaves Ramalho
    Turma: TI2M-T

    ResponderExcluir
  39. Na praia, vejo o sol se por. Após isso, a lua aparece, mostrando seu brilho pra mim. Perante sua luz, me vejo admirando o mar que refletia a luz da lua. A calmaria, a refrescância, o silêncio, mantinha tudo em perfeita harmonia, fazendo me sentir um conforto e serenidade.

    Nas areias brancas da praia, cada pedrinha contida alí, brilhava com a luz da lua, sendo refletidas pela água do mar em sua superfície.

    Muitas pessoas não tiram um mínimo tempo para apreciar a natureza, mas se as pessoas que apreciam a natureza tirarem uma foto e postar em uma rede social, até pessoas de outros países podem apreciar a vista.

    Aluna: Giovanna Castro da Silva TI24T

    ResponderExcluir
  40. Jamily Vitória Nascimento cruz24 de junho de 2025 às 10:48


    A segunda e a sexta, numa comum rotina ao acordar, vejo o celular; quando presto atenção, já está na minha mão. Automaticamente, vem à minha mente: "Não ia fazer atividades e ser mais disciplinada?" Quando olho, estou assistindo vários vídeos há horas, e o Instagram aparece na minha tela, com postagens que estão em alta. Assim, vejo curiosidade e acabo pesquisando: "Amiga falsa que matou amiga com bolo de pote". Através disso, a internet atrai por notificações, vídeos e posts. Já não aguento, senhor tecnologia. Uma hora você aparece com vídeos motivacionais e, em outra, não consegue deixar ir. A tecnologia? Eu adoro, mas odeio. Queria responder sozinha, e quando vejo, estou em um aplicativo, estou colando. Queria que, nesses momentos, a internet simplesmente sumisse.



    ALUNA: JAMILY VITÓRIA NASCIMENTO CRUZ
    TI24T

    ResponderExcluir
  41. Desligar um pouco

    Tem hora que eu me pego com o celular na mão, olhando pra tema como se ela fosse me dar alguma resposta. Eu nem tô fazendo nata da de útil. Só ali , rolando,clicando abrindo coisa querem me interessa. A mente vazia e os dedos ocupados.
    Acontece que nis acostumanos a estar sempre "online", sempre disponível, sempre com alguma coisa piscando na tela. Parece que se eu ficar 5 minutos, tô perdendo alguma coisa.
    A tecnologia ajuda,claro. Aproxima quem tá longe,facilita tudo. Mas há dias em que ela só nos deixa mais cansados,mais dispersos e mais longe de nós mesmos.
    __________________
    Emilly aparecida Barroso Fonseca
    TI24T

    ResponderExcluir
  42. O uso do Celular

    Eu sempre uso bastante o celular para tudo o que vou fazer. Na escola eu usava bastante, porém alguns professores começaram a reclamar até mesmo a minha mãe.

    Com essa nova lei que vem a limitar o uso dos celulares nas salas de aula eu venho a refletir que as vezes que sempre usei o celular na sala de aula, percebo que poderia ter estudado mais, ou até mesmo ter anotado o assunto do professor.

    Na minha casa percebo que tenho que ajudar mais minha mãe, pois o celular acaba me chamando mais atenção e acabo deixando minha mãe fazendo em casa.

    Acredito que eu tenho que melhorar muito, deixando o celular de lado e praticar algum esporte, ou até mesmo socializar mais com as pessoas.



    Aluno: Jean de Araújo moraes
    TA24

    ResponderExcluir
  43. A Geração em Rede: Crônica sobre a Tecnologia e o Mundo Jovem
    A tela, onipresente e luminosa, é o portal. Para a geração que mal conheceu um mundo sem internet, a tecnologia não é apenas uma ferramenta; é o próprio tecido da realidade social, educacional e de lazer. Crescendo com um universo de informações e conexões na palma da mão, esses jovens navegam por um ecossistema digital que molda suas interações e percepções de forma profunda e multifacetada.

    A educação, por exemplo, transcendeu as paredes da sala de aula física. Plataformas de e-learning, tutoriais em vídeo e a capacidade de acessar qualquer conhecimento em segundos transformaram a forma de aprender. Trabalhos em grupo se coordenam por aplicativos de mensagens, pesquisas são instantâneas e a troca de informações entre pares flui com uma agilidade sem precedentes. O conhecimento, antes restrito a bibliotecas e enciclopédias, democratizou-se e tornou-se acessível a um clique.

    No campo das relações sociais, a revolução é ainda mais visível. Amizades são cultivadas em chats, redes sociais e jogos online, transpondo barreiras geográficas e permitindo que laços se formem com pessoas de diferentes culturas e contextos. A socialização se estende para além do ambiente físico, construindo comunidades virtuais onde interesses em comum florescem. No entanto, essa conectividade também apresenta um paradoxo: a intensa vida digital pode, por vezes, diminuir a profundidade das interações presenciais, e a solidão, ironicamente, pode persistir mesmo em meio a milhares de "amigos" virtuais.

    O lazer e a expressão individual encontram na tecnologia um palco ilimitado. Streaming de música e vídeo, jogos imersivos, plataformas para criação de conteúdo – a variedade é imensa. Essa geração não é apenas consumidora, mas também produtora ativa, criando vídeos, memes, podcasts e manifestando sua criatividade de maneiras inovadoras. A voz dos jovens amplifica-se nas redes, transformando-os em agentes de mudança, ativistas e formadores de opinião em causas que ressoam com seus valores.

    Entretanto, o brilho das telas projeta também sombras. A exposição constante à curadoria de vidas "perfeitas" nas redes sociais pode gerar ansiedade e uma incessante busca por validação. O cyberbullying, a desinformação e a armadilha do vício digital são desafios reais que exigem atenção e equilíbrio. A linha tênue entre o mundo online e offline, por vezes, embaça, tornando essencial o desenvolvimento da alfabetização digital e do senso crítico para navegar com segurança e bem-estar nesse universo.

    A tecnologia, para os jovens de hoje, não é uma novidade a ser assimilada, mas uma condição inerente à sua existência. O desafio reside em como eles e a sociedade em geral aprenderão a gerenciar essa ferramenta poderosa, maximizando seus benefícios de conexão, informação e expressão, ao mesmo tempo em que mitigam os riscos. É uma jornada contínua de adaptação, aprendizado e discernimento, onde a consciência digital se torna tão vital quanto qualquer outra habilidade para viver plenamente no século XXI.

    Alana dos Santos Barros
    TI24M

    ResponderExcluir
  44. Uso excessivo de telas no mundo dos jovens

    Os jovens de hoje têm o mundo inteiro na palma da mão. Com um toque, veem o que acontece do outro lado do planeta. Com outro, postam o que sentem — mesmo que nem sempre sintam de verdade.

    Vivem conectados: stories, vídeos curtos, mensagens que somem. A tecnologia virou amiga, confidente, distração. Mas, às vezes, também vira prisão.

    No meio de tanta tela, o desafio é lembrar que a vida real ainda tem cheiro, som e toque. E que nem toda conexão precisa de Wi-Fi para ser verdadeira.

    Aluna: Joicy Eloene dos Santos de Oliveira

    ResponderExcluir
  45. Conectados e distantes:
    Hoje em dia, é difícil ver um jovem sem o celular na mão. Mal acordamos e já olhamos a tela, dorme com ela do lado. Conversamos com os amigos, jogamos, assistimos vídeo, isso tudo pelo celular.
    O mais engraçado é que, mesmo com tanta conexão, às vezes parece que estamos distantes. Nós mandamos mensagens para quem está do nosso lado e esquece até de olhar nos olhos. É como se o mundo real estivesse ficado em segundo plano.
    A tecnologia ajuda muito, claro. Mas, acho que nós precisamos lembrar de viver fora da tela também, pois "likes" na redes socias não substituem abraços ou até mesmo uma boa conversa cara a cara.

    Aluna:Maria Fernanda da Silva Freitas
    Turma:TA24

    ResponderExcluir
  46. Estamos vivendo um tempo em que a Inteligência Artificial deixou de ser coisa de filme e começou a fazer parte do nosso cotidiano. De assistentes virtuais que organizam nossa agenda a algoritmos que recomendam músicas, filmes e até nos ajudam a escrever textos, como este.

    O importante dessa revolução tecnológica vai muito além da comodidade. Ela redefine profissões, cria novas oportunidades e, claro, levanta debates éticos sobre privacidade e sustentabilidade.

    A questão que fica é: como vamos adaptar a essa parceria cada vez mais próxima entre humanos e máquinas? A resposta ainda está sendo escrita, com muita velocidade e inovação, mas também com um olhar atento para ética e empatia social.

    ResponderExcluir
  47. A conexão humana com a tecnologia

    Era uma manhã comum, daquelas em que o sol espreguiçava seus primeiros raios pelas frestas da janela. Maria acordou e, antes mesmo de abrir os olhos por completo, pegou o celular na mesinha ao lado da cama. Em segundos, já estava conectada ao mundo.

    Com um toque leve na tela, leu as notícias do dia até que recebeu uma mensagem da filha: um lembrete carinhoso de que tinha consulta no dentista. “Até que a tecnologia é quase mágica”, pensou. Na cozinha, o cheiro do café já tomava o ar — preparado automaticamente pela cafeteira, programada pelo relógio inteligente que a avisava: "Seu café está pronto."

    Ao sair de casa e entrar no ônibus, Maria observou em silêncio os jovens ao redor. Todos concentrados nos celulares — lendo, sorrindo, deslizando os dedos por telas cheias de vídeos, mensagens e redes sociais. E então, um pensamento veio: “Ninguém conversa mais cara a cara.”

    Naquele instante, ela percebeu como a tecnologia havia transformado não só a forma como vivemos, mas também como nos relacionamos. Lembrou da infância da filha, quando brincar significava correr, pular corda, risos ao ar livre. Hoje, as crianças estão conectadas... mas distantes. Mais próximas das telas do que umas das outras.

    Maria suspirou, com o coração dividido. A tecnologia trouxe conforto, praticidade e até certo encantamento. Mas também deixou saudade de algo que não volta mais: a simplicidade dos encontros, dos olhares, das conversas sem pressa.




    Aluna: Ana Beatriz Pereira Cardoso
    Turma: TI24T

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Ana, parabéns pelo texto. É verdade, a tecnologia, o mundo digital nos trouxe muitas coisas boas, só nos resta sabermos organizar nosso tempo e não virarmos escravos dela.

      Excluir
  48. O WI-FI É MEU PASTOR E NADA ME FALTARÁ

    Era uma vez um ser humano comum. Chamava-se Denis, mas poderia se chamar qualquer coisa, inclusive “404 Not Found”, porque era assim que ele se sentia quando a internet caía.

    Denis acordava religiosamente às 7h... não porque queria, mas porque o celular gritava com ele em cinco alarmes diferentes: “ACORDAAAAA”, “JÁ ESTÁ ATRASADO”, “TÁ PERDENDO O CAFÉ!”. Às vezes, ele respondia ao alarme com um "só mais 5 minutinhos" como se o celular fosse sua mãe.

    Antes mesmo de escovar os dentes, Denis checava o Instagram. Afinal, nada mais importante que ver o que pessoas que ele não conhece jantaram em Bali enquanto ele tomava Nescau com pão dormido.

    No café, ele lia notícias no celular, respondia e-mails no notebook, assistia a vídeos no tablet e pedia comida por aplicativo — tudo ao mesmo tempo. A única coisa que ele não conseguia fazer era... conversar com quem estava do outro lado da mesa. Porque, claro, isso não tinha Wi-Fi.

    Um dia, a tragédia: o roteador pifou. Denis sentiu calafrios, olhou pela janela, viu uma árvore e ficou uns segundos tentando dar zoom com os dedos. Não funcionou. Descobriu que a vida fora da tela tinha delay, não tinha botão de curtir e, pior, não dava pra mutar gente chata.

    Decidido a se reconectar (com o mundo real, veja só), Denis foi caminhar no parque. A luz do sol parecia um filtro mal calibrado, os passarinhos não tinham legenda e a brisa não dava para compartilhar no feed.

    Mas algo curioso aconteceu: ele riu de verdade quando um cachorro roubou o boné de um ciclista. Não deu like, nem compartilhou. Só riu. E percebeu que a vida sem Wi-Fi também carrega uns megabytes de alegria.

    À noite, a internet voltou. Denis ficou feliz, claro. Mas, de vez em quando, ainda sai sem o celular no bolso. Só pra lembrar que o mundo real também tem suas notificações — e elas vêm com som de riso, vento e cachorro latindo.

    Maísa Kemelly Silva TI24T

    ResponderExcluir
  49. Vinícius Santos Pereira1 de julho de 2025 às 07:53

    Uso da tecnologia no meu modo dos jovens

    Outro dia, sentei num banco de praça e vi uma cena curiosa: quatro adolescentes lado a lado, cada um completamente mergulhado em seu próprio celular. Jogavam, riam, assistiam vídeos… tudo com a internet do vizinho, claro.

    Fiquei pensando: será que isso é o "normal" da tecnologia? Quando eu era menor, a infância era feita de piões, bolinhas de gude e fitas cassete. Hoje é feed, stories e notificações sem fim. Não dá pra negar: os tempos mudaram — e os jovens também.

    Voltei pra casa com essa cena na cabeça. E antes que eu me perdesse em julgamentos fáceis, percebi: eu também estava com o celular na mão, esperando a vida acontecer pela tela dos outros. A verdade é que todos nós, de alguma forma, estamos um pouco viciados nessa tal de tecnologia.

    ResponderExcluir
  50. Durante a Semana do Meio Ambiente no IFPA campus Itaituba, o verde ganhou ainda mais vida. Foi uma verdadeira imersão na natureza, com atividades que misturaram conhecimento, aventura e conexão com o mundo ao nosso redor. Entre os destaques, a trilha ecológica e a tirolesa encantaram os participantes.

    A trilha foi muito mais que uma caminhada — foi um convite para sentir o cheiro das folhas, ouvir os sons da mata e aprender sobre as espécies que vivem ali. Guiados por monitores, os participantes atravessaram caminhos rodeados de árvores e histórias, percebendo, passo a passo, o valor da preservação ambiental.

    E, para os mais aventureiros, a tirolesa foi o momento de pura emoção. Lá do alto, além da adrenalina, dava pra ver o quanto nosso campus é rodeado por vida e beleza natural. Era como se a natureza estivesse sorrindo de volta para quem a respeita.

    Essa semana especial não foi só sobre meio ambiente, foi sobre pertencimento. Mostrou que cuidar do planeta começa com pequenos gestos, vivências marcantes e, principalmente, com a valorização dos espaços que temos perto de nós.

    ResponderExcluir
  51. Elane Beatriz TI24T1 de julho de 2025 às 10:00

    Me chamo Elane, tenho 17 anos e sou uma daquelas pessoas que ama viver intensamente cada pedacinho do dia. Moro com minha mãe, dona Fátima — uma mulher forte, carinhosa e meu maior exemplo — e com meu irmão Thiago, que apesar de me irritar às vezes, é meu parceiro de vida e minhas conversas mais malucas.

    Uma das coisas que mais amo é sair com meu namorado. Gosto dos momentos simples: caminhar de mãos dadas, rir à toa, assistir ao pôr do sol ou só sentar na praça e conversar sobre a vida. Estar com ele me traz leveza.

    Mas preciso dizer: meu xodó mesmo é a Florentina, minha porquinha-da-índia. Ela é mais que um bichinho de estimação, é minha companheira de verdade. Parece que entende quando estou triste, e sempre me faz sorrir com aquele jeitinho fofo e curioso.

    Minha vida é cheia de afeto, risos e até umas confusões, mas é assim que eu gosto. Gosto de cuidar de quem amo, de viver com o coração aberto e de acreditar que até os pequenos momentos podem ser inesquecíveis.

    ResponderExcluir
  52. A teia que nos une

    Era uma vez um mundo onde a espera fazia parte da rotina. Cartas levavam dias para chegar, filmes tinham hora marcada na TV, e encontrar uma informação exigia páginas e mais páginas de enciclopédia. Mas, como tudo muda, chegou ela: a internet. No começo, era um barulho estranho do discador, uma conexão lenta e a promessa de um futuro mais rápido. Mal sabíamos que estávamos abrindo a porta para um universo sem fim.

    Hoje, a internet é nossa vizinha de quarto. Acordamos com ela, passamos o dia com ela, dormimos com ela ao alcance de um toque. Ela nos conecta com quem está longe, nos dá respostas em segundos, mostra lugares que talvez nunca pisemos. É o palco dos nossos sorrisos virt

    ResponderExcluir
  53. Aviso Tardio

    O Rio estava lindo naquele dia. Ondas tranquilas, céu aberto, aquela brisa que embala os pensamentos e faz a gente achar que tudo está sob controle. Entrei na água confiante, eu não sabia nadar mas como eu sabia o meu limite, eu não iria para uma parte tão funda né? Ou pelo menos não de propósito.

    Avancei um pouco mais, sentindo a água subir lentamente, até que... puff! O fundo desapareceu como mágica, e eu, do nada, me vi lutando contra a água, braços agitados, pernas desesperadas e uma expressão digna de Oscar. Sim, eu estava me afogando. Não era cena. Era real.

    E ali, no Rio, praticamente ao meu lado, um casal. Perfeitamente posicionado para assistir à minha quase-morte. Ela de chapéu, ele de óculos escuros. Testemunhas do meu desespero. Olharam. Me encararam. E... nada. Nem um movimento. Nem um grito. Só observaram como quem assiste a uma novela no capítulo mais tenso.

    Mas eis que, entre goles de água doce e braçadas erradas, eu consegui. Me salvei. Por conta própria, com a dignidade escorrendo junto com a água do corpo. Saí da água tropeçando, parecendo um peixe voltando pra parte alta da areia, tentando recuperar o fôlego e a vergonha.

    Foi então que o casal se aproximou. Pensei: agora eles vão perguntar se estou bem, talvez até pedir desculpas por não terem ajudado. Mas não.

    A mulher, sorrindo, diz:
    — Nossa, ali é bem fundo, né?

    O homem completou:
    — Tem uma vala aí. Sempre afoga gente.

    Ah, que bom saber. Depois de quase morrer, é sempre útil receber esse tipo de informação. A vida tem disso: às vezes, você se salva sozinha e ainda ganha um aviso... só depois do afogamento. Algum dia eu gostaria de ver o casal e esfregar areia na cara deles.

    Pâmela Eloá Cardoso Ferreira TE24M

    ResponderExcluir
  54. Mesa pra um, com wi-fi, por favor

    Era pra ser só um jantar em família. Daqueles que começam com um garçom simpático trazendo o cardápio, alguém dizendo que não quer entrada porque tá de dieta, e uma briguinha amigável sobre quem vai sentar na ponta da mesa. Tudo seguia o roteiro, menos a parte da conversa.

    Na ponta da mesa, não tava o tio engraçado, nem o avô com histórias de infância. Tava o Miguel, de oito anos, com os olhos grudados numa tela brilhante. Os dedinhos dele deslizavam ligeiro, como se a vida dele estivesse dentro daquele joguinho colorido, onde monstrinhos pulam e moedas caem fazendo barulhinhos eletrônicos.

    A comida chegou. O cheiro do macarrão à bolonhesa se espalhou, mas Miguel nem piscou. A mãe chamou ele pelo nome, o pai ameaçou tirar o celular, a avó soltou um suspiro e mandou aquele clássico “na minha época...”. Nada. Miguel seguia ali, hipnotizado, como se a mesa, a família, o garçom, o restaurante inteiro não existisse.

    Enquanto isso, os adultos até tentavam conversar, mas o assunto se perdia no meio de uma notificação do WhatsApp, uma foto no Instagram, e uma outra criança na mesa do lado vendo desenho com o volume estourado.

    Na real, tinha um monte de mesas ali. Um monte de famílias. Mas cada uma isolada pelos próprios fones de ouvido, pelas notificações, pelas telinhas. O restaurante, que antes era lugar de encontro, parecia mais uma praça de alimentação do mundo digital, cada um no seu quadrado, cada um no seu próprio wi-fi emocional.

    Miguel só largou o celular quando a sobremesa chegou. E não foi por causa da vontade de comer não, foi porque a bateria morreu. Aí sim, ele levantou os olhos, meio perdido, tipo quem voltou de uma viagem longa. E viu, talvez pela primeira vez naquela noite, que tinha gente em volta. Gente que queria conversar, rir, saber das histórias da escola, perguntar do dente que caiu semana passada.

    Mas o momento já tinha passado.
    A mesa, que antes era cheia de histórias, risos e olhares cruzados, virou só cenário de um teatro mudo, onde cada um fazia seu próprio papel, olhando pra uma tela. A conversa, aquela velha amiga das boas refeições, ficou do lado de fora, esperando ser chamada pra entrar.

    E, quando a conta chegou, não foi só o valor que assustou, foi o preço de mais um jantar onde ninguém de verdade esteve presente.

    Amanda Layse Borges Oeiras TE24M

    ResponderExcluir
  55. INSTITUTO FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – IFPA
    Discente: Liracilda Vitória de Carvalho dos Santos
    Turma: TE24

    A Balança Alheia

    Tem gente que nasce com vocação. Uns para a medicina, outros para o canto, uns poucos para a arte de ficar quieto. Mas há também os que nasceram com um talento especial e incontrolável: o dom de cuidar da vida dos outros. É como se tivessem um diploma invisível de “especialistas em ninguém pediu”.

    Lembro de ser um dia comum, uma menina (que chamarei de Clara, para preservar o nome dela mesmo) passou por um grupo de colegas que resolveram ser espelhos tortos e vozes inúteis. Comentavam em tom debochado e gratuito sobre seu corpo. Não para elogiar, mas criticar.

    O mais curioso é que quem sempre tem algo a dizer sobre o corpo dos outros costuma ter pouco a oferecer sobre o próprio caráter. Gente assim é como corretor de imóveis que nunca morou em casa nenhuma: opina, mede, avalia — mas não vive.
    Quem dera usassem o mesmo tempo para construir pontes, e não muros de opinião não solicitada. Afinal, ninguém emagrece o próprio ego diminuindo os outros. E, se posso deixar um conselho: da próxima vez que alguém tentar pesar com palavras o que não é da sua conta, ofereça um espelho. Talvez ali encontrem o que realmente deveria estar em avaliação.
    Quem dera usassem o mesmo tempo para construir pontes, e não muros de opinião não solicitada. Afinal, ninguém emagrece o próprio ego diminuindo os outros. E, se posso deixar um conselho: da próxima vez que alguém tentar pesar com palavras o que não é da sua conta, ofereça um espelho. Talvez ali encontrem o que realmente deveria estar em avaliação.

    Quem dera usassem o mesmo tempo para construir pontes, e não muros de opinião não solicitada. Afinal, ninguém emagrece o próprio ego diminuindo os outros. E, se posso deixar um conselho: da próxima vez que alguém tentar pesar com palavras o que não é da sua conta, ofereça um espelho. Talvez ali encontrem o que realmente deveria estar em avaliação.


    ResponderExcluir
  56. Aluno: Danilo Luna

    Internet em todo canto

    Eu estava navegando pela internet, e percebi varios posts com falsas noticias e erros de portugues, o que me levou a pensar sobre como as pessoas hoje em dia acreditam em qualquer coisa na internet, e muitas vezes ainda dificultam o entendimento das noticias por conta de seus erros de escrita. Provavelmente o problema disso tudo nem é a internet em sí, são as pessoas que estão ficando cada vez mais alienadas e desprovidos de estudo.

    Turma:TA24

    ResponderExcluir
  57. A Última Xícara de Café

    Era uma manhã nublada, dessas que não inspiram grandes expectativas, mas também não carregam a promessa de algo ruim. A casa estava silenciosa, exceto pelo som suave da chaleira no fogo, anunciando a chegada do café quente. Era o meu ritual diário, uma pausa para respirar entre o caos dos compromissos e a bagunça mental que a vida sempre traz.

    Sentei-me na varanda, olhando para o jardim que, aos poucos, se cobria de orvalho. Aquelas gotas brilhando nas folhas eram como pequenos reflexos de uma felicidade simples que às vezes escapa de nós, como uma lembrança esquecida.

    O café estava perfeito, forte o suficiente para me trazer de volta ao presente. No primeiro gole, senti o calor percorrendo minha garganta e a mente clareando. A vida tem dessas coisas, pensei. Às vezes, um gole de café é o suficiente para que a gente perceba que o tempo, apesar de passar rápido demais, sempre deixa um momento de tranquilidade se soubermos reconhecê-lo.

    Enquanto tomava minha última xícara, percebi que não eram os grandes feitos que importavam, mas esses pequenos instantes. O som da chaleira, o cheiro do café, o frescor do ar. Tudo isso, em sua simplicidade, me fazia sentir que talvez o sentido da vida estivesse justamente em saber apreciar as pequenas coisas.

    E assim, com a última gota de café, decidi que hoje seria um bom dia para continuar buscando esses momentos. Sem pressa. Sem cobranças. Apenas vivendo, um gole de cada vez

    assinado Andre Siva Gomes

    ResponderExcluir
  58. A Rua da Tarde

    Era uma tarde quente, daquelas que o sol não dá trégua, mas a brisa, mesmo fraca, fazia uma dança preguiçosa pelas árvores. Naquele pedaço de cidade, a rua parecia se arrastar no tempo, como se o relógio tivesse decidido fazer uma pausa.

    O Pedro, com seu boné virado para trás, estava encostado no muro de sua casa, observando as pessoas passarem. Algumas caminhavam apressadas, outras vagarosamente, como se estivessem acompanhando o ritmo da própria sombra. Ele se perdeu por um momento em suas reflexões, pensando na simplicidade das coisas.

    A rua, que a princípio parecia ser só mais uma daquelas que ninguém se importa, tinha algo diferente naquela tarde. O menino que jogava bola na esquina, a senhora com seu cão que sempre ficava perto de uma banca de jornal, o padeiro que, mesmo sem pressa, entregava o pão na casa dos vizinhos com um sorriso largo. Todos estavam lá, com suas pequenas rotinas, suas histórias não contadas, mas igualmente importantes.

    No fundo, pensava Pedro, talvez fosse isso que faltasse no mundo – essa atenção ao cotidiano, ao que está bem debaixo do nariz, mas que passa despercebido pela pressa de quem sempre está indo a algum lugar. Ele sorriu, se levantou e, por um instante, parecia que a rua inteira se havia feito mais leve.

    A vida, com sua simplicidade, ali estava, se revelando em cada detalhe.

    E Pedro, no meio da tarde quente, já não queria ir a lugar nenhum. Aquele lugar já estava mais do que suficiente.

    Alunos: CARLOS EDUARDO MORAES DOS SANTOS
    TA24

    ResponderExcluir
  59. INSTITUTO FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – IFPA
    Discente:Maria Victoria Lima Sousa
    Turma: TA24

    AULA DE MUSICA

    Uma situação que me aconteceu, foi nessa quinta-feira que passou. Bom, eu estou tentando entrar na banda “The Blacks”, comecei a fazer as aulas de músicas em outubro e agora só está faltando a minha última prova. Mas nessa quinta-feira no ensaio, o professor estava um pouco com a cabeça quente (ele já havia brigado comigo). Logo depois brigou com a Lucinara, um brigão bem feio que deixou todos da sala calados.
    Sua situação me deixou um pouco surpresa e chocada, porque eu nunca tinha visto ele brigando com a Lucinara assim.
    Mas como ela estava rindo muito mal, foi relevante

    ResponderExcluir
  60. ALUNO:paulo kallebe TA24


    Em um dia na minha vida estava caminhando em direçao a escola,mais no entanto fui tentar fazer 2 coisas ao mesmo tempo,como colocar a corrente na bicicleta se movimentando com, a cabeça baixa e acabei me acertando no automovel.Isso eva voce a refletir que deve ficar mais atento no transito,tanto aquela pessoa que esta ultilizando o celular no automovel ,aquela pessoa que ultrapassa o sinal vermelho pela pressa , voce pode acabar causando consequencias graves.

    ResponderExcluir
  61. aluno=marcelo henrique alves da costa
    turma=ta-24
    futsal o esporte que une paixão e habilidade
    O futsal é mais do que apenas um esporte;é uma paixão que une pessoas de todas as ideias e origens. Em quadras pequenas, com regras adaptadas do futebol, o futsal exige habilidade, estratégia e trabalho em equipe. Cada partida é uma batalha de inteligência e agilidade, onde os jogadores precisam pensar rápido e agir ainda mais rápido.
    A velocidade e a intensidade do jogo tornam o futsal emocionante tento para os jogadores quanto para os espectadores. Cada movimento é calculado, cada passe é uma obra de arte, e cada gol é uma explosão de alegria O futsal não é apenas sobre marcar gol; é sobre a camaradagem, a disciplina e a superação pessoal.
    Além disso, o futsal é um esporte acessível. Com quadras disponíveis em quase todas as cidades, ele oferece uma oportunidade para que jovens e adultos pratiquem esportes de qualidade,desenvolvam habilidades físicas e sociais, e, acima de tudo, se divirtam.

    ResponderExcluir
  62. João Victor Lima De Araújo

    A Volta por Cima de Antony

    Durante um tempo, parecia que o nome de Antony estava preso a manchetes que pouco falavam de futebol. O brilho dos gramados, aquele que o revelara ao mundo nos tempos de Ajax e São Paulo, foi sendo ofuscado por sombras de polêmicas, críticas e incertezas. Para muitos, o menino da Vila Formosa que driblava como quem desenha com os pés estava ficando para trás — vítima da própria velocidade com que chegou ao topo.

    Mas o futebol, esse esporte que dança entre o drama e a redenção, adora uma boa reviravolta. E Antony, que sempre foi mais coração do que pose, parecia ter guardado uma última arrancada. Quando muitos esperavam sua queda definitiva, ele fez o que os bons dribladores fazem: deu um corte seco na narrativa.

    A mudança não veio num passe de mágica. Não foi um gol bonito ou uma assistência de efeito. Foi no suor do dia a dia, nos treinos em silêncio, nos jogos em que voltou a marcar e, principalmente, na humildade de escutar — algo raro para um jovem acostumado a aplausos. Ganhou minutos em campo, confiança no vestiário e, aos poucos, reconquistou os olhos da torcida. Aqueles mesmos que antes torciam o nariz, voltaram a vibrar com suas jogadas ousadas, seu jeito elétrico, sua entrega.

    Hoje, Antony já não é o prodígio desacreditado nem o herói incontestável. É um jogador em reconstrução, mais consciente de suas falhas e mais maduro nas suas escolhas. E talvez aí esteja sua maior vitória: provar que, mesmo nos dias em que o jogo parece perdido, sempre é possível virar o placar.

    ResponderExcluir
  63. Semana do meio ambiente

    A semana do meio ambiente começou na quarta-feira à noite com uma palestra sobre o meio ambiente e apresentações como da banda "The blacks" e o solo do Marlon aluno da TI24M, que também toca na banda
    No segundo dia do meio ambiente ocorreu várias oficinas, eu me inscrevi na oficina do sabão ecológico , foi algo muito legal o professor Leonardo que estava à frente da oficina explicou e ensinou muito bem como fazer um sabão ecológico e como é super prático, participei porque estava valendo ponto na matéria de Geografia, no final gostei bastante da semana do meio ambiente e me divertir muito com os meus amigos participando da tirolesa

    Aluna:Dulce Maria Santos
    Turma: TA24

    ResponderExcluir
  64. Em uma manhã de um belo sábado, eu estava sentada na varanda da minha casa com minha mãe. Ela estava preparando um saboroso café enquanto eu fazia panquecas para comermos, quando eu terminei de preparar sentamos em um clima de paz enquanto olhávamos o horizonte. Foi um momento tão comum e simples mas tão maravilhoso. Dias simples são os mais lindos que podemos viver.

    Ana Ester da Silva Santos
    TA24

    ResponderExcluir
  65. “O dia em que o Brenner se calou”

    Na escola Joãozinho do Norte, tinha um menino que era a personificação do comentário desnecessário. O nome dele? Brenner. Mas podia ser Brenner-sem-noção, Brenner-opinião-não-solicitada, ou só insuportável mesmo.

    Ele sempre implicava com a mesma pessoa: Luna (que sou eu).

    Eu sou uma pessoa tranquila, gosto do meu estilo, do meu jeito, da minha cara — com ou sem espinhas. Mas parecia que isso incomodava o Brenner. Todo dia ele achava algo pra comentar:

    — “Luna, teu cabelo tá armado.”
    — “Tu é bonita, mas essas espinhas… parece que tu nem cuida do rosto.”
    — “Nossa, tu vai sair assim? Nem passou nada?”

    Como se ele fosse algum tipo de consultor de beleza com diploma na testa.

    Num dia de calor insuportável e paciência no fim, ele soltou mais uma:

    — “Vish, Luna, tu tá cheia de espinha hoje. Se eu fosse tu, nem vinha.”

    Foi nesse momento que o mundo parou. Até o ventilador, que fazia um barulhinho chato na sala, pareceu parar pra ouvir o que vinha.

    Eu respirei fundo, levantei a cabeça e respondi com a calma que só a raiva controlada dá:

    — “Brenner, tu não é dermatologista, nem dono da minha cara. Eu tenho espinhas, e daí? Isso não te dá o direito de comentar meu rosto como se eu fosse uma vitrine e tu um especialista. Eu sou linda assim, com tudo que tenho — e tu devia cuidar da tua vida, que já tem problema o bastante.”

    Silêncio. Tão grande que dava pra ouvir a vergonha descendo pelo rosto dele.

    A professora fingiu que não ouviu, mas deu uma risadinha de canto. A turma ficou chocada. E o Brenner? Travado. O menino que falava mais que rádio AM, naquele dia, ficou mudo.

    Desde então, muita gente ainda lembra:
    — “Lembra o dia em que a Luna colocou o Brenner no lugar dele?”
    E eu só dou risada.

    Porque naquele dia, o respeito voltou pra sala.
    E eu? Continuei sendo eu mesma — com espinhas, com brilho, com atitude — e com a paz que só o silêncio de um sem-noção pode trazer.

    Sarah Christine
    TE 24

    ResponderExcluir
  66. A Chata

    No fundo da sala, sentada na terceira carteira da fileira da janela, morava uma voz. Não uma pessoa, não, uma voz. Daquelas que falam antes do pensamento terminar de nascer. Daquelas que se atropelam nas próprias ideias, tropeçam nas palavras e, às vezes, derrubam o silêncio dos outros no chão.

    O nome dela era Lara. Mas quase ninguém mais chamava assim. Era "a chata". Simples, direto, cruel. E, de certa forma... honesto. Porque Lara, de fato, era. Chata.

    Era chata porque falava muito. Porque fazia perguntas quando ninguém mais queria respostas. Porque queria participar de conversas que claramente não eram para ela. Porque ria na hora errada, interrompia sem querer, e tinha uma mania irritante de completar frases dos outros.

    Meu Deus, cala a boca, Lara... Alguém murmurava quase toda semana.
    Ninguém perguntou! outro soltava, seguido de risadinhas abafadas.
    Sério, fica quieta só hoje... Alguém pedia, com aquela voz que parece educada, mas é faca.

    E, assim, iam tentando cortar pedaços da voz da Lara. Tesourando suas palavras, dobrando seu volume, tentando empacotar ela numa caixa de "não fale", "não incomode", "não apareça tanto".

    Só que tem uma coisa que ninguém nunca entendeu: gente chata nasce com um motorzinho dentro. E motorzinho não desliga fácil. Quanto mais tentavam desligá-la, mais ela fazia barulho. Às vezes rindo alto, às vezes fingindo que não ouviu, às vezes, apenas, existindo.

    Mas, o que ninguém via ou fingia não ver era que aquele excesso todo era, na verdade, um pedido disfarçado. Um grito tímido vestido de falação. Tipo: "Ei, olha pra mim. Eu também tô aqui. Eu também quero ser escutada."

    Porque no fundo, ninguém nasce chato. A gente vira. Vira pra não sumir. Vira pra não ser o fantasma que ninguém nota. Vira pra preencher os silêncios que os outros deixam, mesmo que depois reclamem do barulho.

    E, talvez, se em vez de tentarem calar a Lara, tivessem só... ouvido nem que fosse uma vez, inteira, sem interromper, ela teria entendido que não precisava ser tanto pra ser alguma coisa.

    Mas, né... escutar dá trabalho. E, convenhamos, é muito mais fácil chamar de "chata".

    Aluna: Esmeralda Da Silva Dos Santos
    Turma:TE24M

    ResponderExcluir
  67. O Vício do Algoritmo e a Dança dos Pixels
    Lembro-me de quando a internet era um bebê engatinhando. Hoje, o celular é um apêndice. Acordamos e ele já está lá, nos jogando no turbilhão do mundo antes mesmo que o café esfrie. A vida se tornou uma curadoria constante, cada momento potencialmente publicável. Ironia: na busca por conexão, muitos de nós nos desconectamos do presente, do olho no olho.
    O algoritmo, essa entidade onisciente, dita o ritmo da nossa curiosidade. Sabe o que gostamos antes mesmo de nós mesmos, sugerindo tudo. Somos ratos em um labirinto digital, seguindo o queijo que nos é habilmente apresentado. Há um conforto nisso, claro, mas também o perigo da bolha de filtro, onde só vemos o que confirma nossas crenças.
    Crianças nascem com o tablet na mão, mais familiarizadas com a tela de toque do que com a grama. A linha entre o real e o virtual é tênue. A tecnologia abre portas, mas exige equilíbrio para que a tela não vire a única janela para o mundo. A inteligência artificial já sussurra em nossos ouvidos, prometendo revolucionar tudo. Estamos preparados para delegar tanto à máquina? Onde termina a eficiência e começa a perda da nossa humanidade? No fundo, a tecnologia é um espelho. Reflete nossos desejos, nossas falhas. O vício não está na tela, mas na nossa busca incessante por validação.

    Aluna: Geovanna Abreu da Silva TI24m

    ResponderExcluir
  68. te-24m
    Aluna: Suzany Lima

    O sinal que nunca toca.

    Na escola tem um defeito com o tempo, a hora passa devagar dentro da sala e no intervalo, ela passa correndo. Ninguém nunca conseguiu concertá-lo.

    Os professores falam, o quadro se enche de contas, textos e atividades… e a gente se enche de vontade de olhar pela janela. Lá fora, tudo parece mais interessante e atrativo que as contas matemáticas. Os pássaros voando, as borboletas pousando na grama… tudo parece mais vívido do que aquele quadro sem graça.

    O sinal, herói dos alunos, nos faz até esquecer das aulas chatas. Mas na hora do intervalo, o tempo parece acelerar e parece até um foguete: o sinal toca antes da gente perceber. Uma completa injustiça que ninguém consegue explicar.

    No pátio, acontece de tudo. Pessoas lanchando, jogando vôlei, pessoas apenas debaixo da árvore respirando um pouco. Também tem aqueles que ficam quietos em seu canto, apenas observando os outros.

    E assim vai. A escola é um lugar estranho onde a gente reclama muito… mas, no fundo sabemos que vamos sentir saudades quando o sinal tocar pela última vez.

    ResponderExcluir
  69. A longa espera por resposta

    Esta manhã, quinta-feira, Ana foi ao posto de saúde com uma forte dor no peito. Ao chegar lá, se deparou com uma longa fila e se sentou. Observou ao redor e encontrou idosos, crianças, jovens, mães, todos esperando. O tempo parecia arrastar-se e cada chamada era uma mistura de esperança e frustração.

    Após longas horas de espera e muitas reclamações, o médico chegou. Mas ainda havia outro longo tempo de espera. Então, Ana pensou: "Cheguei aqui cedo para sair cedo, porém estou vendo que vou sair tarde."

    Depois de muitas horas, finalmente chegou a sua vez. O médico disse uma frase que fez seu sangue ferver: "Desculpe, me atrasei um pouco." Um pouco? Foi mais de quatro horas esperando para chegar aqui e esse médico me fala isso! Além disso, a consulta não demorou nem dez minutos.

    Assim, ela saiu com mais perguntas do que respostas, cansada e se sentindo humilhada. Refletindo sobre isso, lembrou da importância da pontualidade e da humanização dos médicos. A demora não é apenas um número na ficha; era o tempo perdido, sonhos adiados e a saúde comprometida.

    Não esperamos apenas um bom atendimento, mas que sejamos tratados com dignidade e respeito.

    Juliana de Andrade Barros TE-24

    ResponderExcluir
  70. O despertador toca no celular, e antes mesmo de levantar, já estou deslizando o dedo pela tela. Notícias, mensagens, vídeos, promoções. O dia nem começou e o mundo já me invadiu.
    Lembro quando o tempo era mais lento. Quando esperar era parte do processo, não um incômodo. Hoje, tudo é agora, tudo é urgente.
    A tecnologia encurtou distâncias, mas também encurtou a paciência.
    Conectados 24 horas, mas com a alma em modo avião.
    Conversamos por áudios, rimos com figurinhas, choramos sozinhos em silêncio.
    É estranho como temos tudo na palma da mão, mas falta algo no peito.
    A bateria acaba e parece que o mundo desliga junto.
    Mas e nós? Quando foi que deixamos de atualizar o coração?
    Vivemos preocupados com sinal, mas esquecemos da conexão humana.
    Tem gente que troca o toque por notificação, o abraço por reação.
    A tecnologia é um presente — desde que a gente não se perca dentro dela.
    Desligar, às vezes, é preciso.
    Nem que seja por alguns minutos, só pra ouvir o que o silêncio tem a dizer.
    Porque nenhuma inteligência artificial entende o que é sentir de verdade.
    E no fim do dia, é isso que nos mantém humanos.

    Deivyson da Silva Souza ti24m

    ResponderExcluir
  71. Porque tão alto ?

    Tem gente que parece que não sabe falar baixo, ou fingem que não sabem. É aquele tipo de pessoa que sabe conversar, só gritar. Esse tipo de pessoa consegue fazer parecer que estar invadindo qualquer lugar, ela chega na sua casa e deita na sua cama, é isso que parece… Você só que ficar em paz, ler ou escrever mas parece que a pessoas está dentro daquele tipo de carro que faz anúncios na rua
    Não importa se você está em um lugar fechado ou até em um praça publica, ela consegue fazer que pareça que você está em um show onde a caixa de som está perto do seu ouvido… parece que todos tem que calar a boca só para ouvir aquela pessoa, mesmo que a conversa continue não dá para ouvir outra coisa além dela.
    E mais estanho que isso pareça a pessoa nem sequer percebe… mesmo com diversas pessoas olhando para ela e se perguntando “Porque ela está gritando?” Ninguém tem coragem de ir lá e pedir para falar um pouco mais baixo, as vezes elas só querem ser ouvidas , não é?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Davi Santos Pereira Carvalho
      Turma : TE-24M
      Data :03/07/2024

      Excluir
  72. Alexandre Jordan Silva Rodrigues
    Te-24M

    Título: O Relógio da Sala

    Na parede da sala tem um relógio que faz "tic-tac" sem parar. Ele não tem graça, é só branco e velho. Mas às vezes, eu encaro ele como se estivesse esperando alguma resposta — como se o tempo pudesse me dizer por que certas coisas simplesmente doem tanto.

    Tem dias em que o tempo voa, e eu nem percebo. Mas na maioria, ele rasteja. Os segundos se arrastam como se zombassem de mim. É estranho como a dor faz o tempo ficar mais pesado. Como se cada "tic" me lembrasse de algo que eu queria esquecer. Como se cada "tac" me empurrasse mais pra baixo.

    Quando a tristeza chega — aquela que ninguém vê, que ninguém pergunta — parece que tudo dentro de mim trava. A ansiedade grita, mas por fora eu finjo que tá tudo bem. Tento sorrir, conversar, fingir normalidade. Mas é como atuar num palco vazio, onde nem eu acredito no meu papel.

    Sinto falta de quando eu era leve. Sinto falta de quando as conversas com algumas pessoas faziam meu peito ficar quente. Hoje, mesmo cercado de gente, eu me sinto sozinho. E isso é o que mais dói: estar rodeado e mesmo assim sentir esse vazio que ninguém preenche.

    Eu queria ser como o relógio. Simples. Constante. Que mesmo quebrado, ainda segue girando. Mas eu não sou feito de engrenagens. Eu tenho pensamentos que me sabotam, lembranças que me puxam, sentimentos que não sei explicar.

    Mesmo assim, eu tento. Tento levantar, tento sorrir, tento aguentar mais um pouco. Porque talvez — só talvez — amanhã seja um dia diferente. Ou talvez não. Mas se o relógio ainda tá batendo, acho que eu também posso continuar.

    Nem sempre eu dou conta, mas tô tentando. E talvez isso já seja alguma coisa.

    ResponderExcluir
  73. Alexandre Jordan Silva Rodrigues
    Te-24M
    Título: Todo Dia é a Mesma Luta

    Acordo todo dia com a mesma sensação: mais um ciclo recomeçando. Me levanto com esforço, encaro o espelho e vejo um rosto que parece cada vez mais cansado. Saio de casa com a cabeça cheia e o olhar vazio.

    No caminho pra escola, eu já sei. Vão me olhar estranho, vão cochichar. Eu tento fingir que não ligo, mas sei que tão me julgando. Às vezes, penso: será que eles enxergam o que eu tô sentindo ou só inventam o que querem?

    Já tive alguém do meu lado. Alguém que me fazia esquecer desse peso. Mas hoje a gente nem se fala mais. Ela me olha como se eu fosse só mais um erro. E talvez eu seja mesmo.
    Olha pra mim… o que cê sente? Energia ruim?
    A gente tá longe. É bem melhor assim



    Fingir que tá tudo bem virou rotina. Respondo "tô suave", mesmo quando meu mundo tá desabando. Tento parecer forte, mas por dentro tem dias que eu só queria sumir, desaparecer no meio da multidão.

    Às vezes, o peito aperta sem explicação. A cabeça dispara, a respiração falha. Tento me distrair, tento esquecer, mas até isso me cansa. Já pensei coisas que me assustam. E nessas horas, ninguém vê.

    Não me sinto bem com a minha aparência.
    Por isso que eu nem quero te ver



    Eu tô tentando melhorar. De verdade. Tento aguentar mais um dia, mais uma noite, mais uma vez. Não sei se alguém percebe. Mas tudo isso aqui… é minha forma de continuar vivo.

    ResponderExcluir
  74. A vaca
    Era para ser um passeio tranquilo na colônia com minha irmã. Nós íamos conversando, apostando corrida de bicicleta e curtindo a paisagem com muito entusiasmo, quando de repente surge uma vaca branca na estrada. Ela tinha um bezerro do outro lado da cerca. Nós pensamos que ela ia nos deixar passar, porém, o animal olhou pra gente bufou, partiu desesperado na nossa direção.
    Neste momento começamos a correr muito rápido. Minha irmã entrou na mata que tinha mais à frente e eu pulei a cerca de outro pastoque não tinha gado. No final a vaca voltou para perto do bezerro e depois voltamos para casa e sorrindo do momento.

    Aluno: Antonio Gralak Neto
    Turma: TE-24

    ResponderExcluir
  75. Tecnologia no nosso dia-a-dia

    A reflexão sobre a vida digital destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre a tecnologia e a vida real. A gente pode observa que nos estamos frequentemente desconectadas do ambiente ao seu redor devido ao uso excessivo de smartphones e internet.
    Algo que deveríamos fazer pra melhorar isso é reserve tempo para se desconectar da tecnologia, usar a tecnologia para se conectar com pessoas reais, aproveite o momento presente e viva a vida ao máximo.
    A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas não pode substituir a experiência humana. É fundamental encontrar um equilíbrio para aproveitar os benefícios da tecnologia sem perder a nossa essência.

    Leandra Alves
    TE-24

    ResponderExcluir
  76. Do meu 5º ao 9º ano, minha vida era corrida. De manhã eu fazia as coisas de casa, de tarde eu estudava e de noite eu treinava. Eu entrava na escola às 14h e saia às 18h45. Às 19h já era para eu estar na academia de Karatê e eu sempre chegava atrasado no treino. Mal chegava e eu já tinha que fazer 30 flexões, por estar apenas 15 minutos atrasado. Meu treino seria das 19h até às 21h30. E no outro dia eu estava detonado. Acordava novamente às 9h e eu começava o círculo. E foi indo assim até o meu 9º ano. Porque no início do nono ano, o pai da minha sensei sofreu um acidente grave. Ele morava em Santarém. Quando a minha sensei soube disso, ela começou a fazer as malas para ir para Santarém. Eu pensei que os treinos iam parar ali, até ela apresentar o nosso novo sensei, o sensei Bruno. Ele usava um kimono preto com detalhes vermelhos. Bem diferente do tradicional kimono branco que minha sensei usava. Cara fechada, do tipo que só de olhar para você, você sabia que o treino ia ser um inferno. E foi quando minha sensei Ana de fato se mudou para Santarém e nós passamos a treinar com o sensei Bruno, que nós percebemos a diferença dos treinos. Os treinos eram difíceis e pesados. No primeiro dia de treino, Ele nos deu pesos de 14 quilos para pôr sobre os ombros e nos mandou dar 20 voltas ao redor do tatame. No lugar de 50 abdominais, ele mandava nós fazermos 100 e depois 200. Até o mês de junho, mais da metade da academia já tinha saído. No primeiro dia de treino, ele falou, Eu tenho certeza que, de todos vocês que estão presentes aqui, apenas 4 ficarão treinando junto comigo. Eu já sei quem vão ser essas pessoas. De início, ninguém ligou para isso, mas ao decorrer do tempo, o que ele falou ficava mais perto de se tornar verdade. Primeiro foram saindo os mais graduados, depois os faixa-brancas, até que só tinha restado apenas 9 pessoas de 27 alunos. Até o final do ano, só tinha 4 alunos. Igual ele tinha falado. Até que eu terminei o 9º ano e consegui ingressar no IFPA. Conheci diversas pessoas daqui da escola, maior parte do 3º ano, e todos me diziam a mesma coisa. Você não vai ter muito tempo para treinar Karate. E por isso, eu saí da academia de Karate. Fiz uma escolha, dar mais tempo aos treinos ou ao IFPA. Eu escolhi o IFPA. Ainda assim, ainda sinto falta do treino e penso em voltar a treinar. Mas agora no 2º ano, eu quase não tenho tempo para isso. Passo a segunda, terça e sexta-feira aqui na escola o dia inteiro. E ainda tenho que sair nos sábados para aula. De noite, eu já preparo o almoço do dia seguinte, porque saio da escola 12:50 , e chego em casa às 13:15. E meu pai trabalha de manhã de tarde, junto com minha mãe. Os dois entram às 14:00 no trabalho, então tenho que deixar tudo arrumado para o dia seguinte, para os meus pais não irem com fome para o trabalho. Eu sou agradecido aos meus treinos de Karate. Aprendi muitas coisas que levo até hoje comigo. Por exemplo, nunca participei Dessas festas que vejo outros adolescentes participando, nunca bebi e nem mesmo fumei. E vejo que outros adolescentes fazem coisas piores que isso atualmente. Marcos Lemos TE-24

    ResponderExcluir
  77. A Queda da Fran

    Era uma tarde de céu claro e risos frouxos, daquelas em que o tempo parece escorregar preguiçoso entre uma conversa e outra. Fran, como sempre, decidiu ser o centro das atenções — mas não de propósito, claro. Ela só queria mostrar que finalmente tinha aprendido a andar de bicicleta.

    A rua da vó Marlene era perfeita para isso: tranquila, com seus paralelepípedos tortos e uma lombada que parecia um sutil desafio à gravidade. Fran pedalava com a confiança de quem achava que já podia participar do Tour de France. Tinha até capacete rosa, joelheiras combinando e um sorriso que misturava nervosismo com euforia.

    — Olha aqui, gente! Sem mãos! — gritou, empolgada, como quem acaba de descobrir um superpoder.

    Foi aí que tudo aconteceu.

    A bicicleta, em cumplicidade com a lombada, conspirou. A roda da frente tremeu, a traseira saltou e, num breve segundo que pareceu um filme em câmera lenta, Fran foi ao ar. Os braços abertos como se quisesse voar — ou rezar — e um “ai meu Deus!” ecoando na rua inteira.

    Pousou com dignidade de quem já caiu outras vezes, mas dessa vez o mundo inteiro viu. E por “mundo inteiro” entenda-se: seus primos, a vizinha do portão, o cachorro da esquina e um entregador de pizza que soltou um “vish” solidário.

    Aluna: Ana Luísa Cavalcante Rodrigues
    TE-24

    ResponderExcluir
  78. Fredson Agassy Santos Vidal3 de julho de 2025 às 07:10

    Eu sou o Vidal. E não, não foi fácil chegar até aqui. Antes da chuteira, era o chinelo. Antes do campo, era o barro da rua. Antes do uniforme, era a camisa velha, larga, suada. Mas sempre teve bola. Sempre teve sonho.

    Desde pequeno, o futebol me escolheu. Enquanto outros brincavam de tudo, eu só queria bola no pé. Era meu jeito de esquecer dos problemas, de me sentir livre. Às vezes faltava tudo em casa, menos vontade. E era essa vontade que me empurrava pra frente, mesmo quando ninguém acreditava.

    Já ouvi muito “desiste”, “isso não dá futuro”, “vai procurar outra coisa”. Mas como é que eu ia largar aquilo que fazia meu coração bater mais forte? Como eu ia abandonar o que me fazia sentir vivo?

    O futebol me ensinou a cair e levantar, a perder e continuar. Me ensinou disciplina, foco, e principalmente: humildade. Aprendi que talento sem esforço não vale nada, e que todo dia tem alguém treinando pra ser melhor que eu.

    Mas eu sigo firme. Cada treino, cada jogo, cada gota de suor, é por um sonho maior. Não jogo por status. Jogo pela minha história, pela minha família, por todos que torcem em silêncio, e até pelos que duvidam. Eles me movem também.

    Eu sou o Vidal. E enquanto o coração bater, enquanto a bola rolar, eu vou estar lá. Jogando com alma, correndo com verdade, e vivendo esse sonho que é meu e que ninguém vai tirar de mim.

    ResponderExcluir
  79. A garota e o roteador

    Era uma vez uma garota chamada Lúcia, que vivia conectada ao mundo mas só se o wi-fi colaborasse. Numa tarde de sábado, justo quando o crush respondeu, a internet caiu.
    Ela encarou o roteador como quem encara um traidor.
    Pisca-luz, reinicia, sopra (como se fosse cartucho de videogame antigo) e nada de funcionar. O mundo desabando lá fora e o verdadeiro caos estava na sala de estar, com ela tentando negociar com a caixa plástica como se fosse gente.
    Por favor, só mais cinco minutinhos sussurrou, como se o roteador entendesse súplicas humanas.

    Depois de horas ou talvez minutos dramáticos o sinal voltou. A notificação chegou: “mensagem excluída”. E Lúcia aprendeu que, às vezes, não é a vida que desconecta da internet… é a internet que salva a gente de certas conexões.

    Aluna: Francilene dos Reis de Melo
    Turma: TE24M

    ResponderExcluir
  80. Crônica: O Achado na Barraca das Frutas
    O sol da manhã ainda não tinha açoite, apenas um carinho quente nas costas dos primeiros madrugadores. A rua, normalmente um rio barulhento de asfalto e buzinas, transformara-se. Tapetes coloridos estendidos no chão, toldos listrados desafiando a gravidade, e um cheiro complexo, denso – terra molhada, fruta madura, peixe fresco, café coado na hora. Era dia de feira livre.
    Caminhava sem pressa, deixando os sentidos se perderem no turbilhão. O grito ritmado do vendedor de abacaxi: "Doce que nem mel, olha a beleza!". O burburinho das senhoras comparando preços de quiabo, mãos experientes apalpando tomates como quem escolhe joias. O peso das sacolas de náilon nas mãos calejadas de uma avó, carregando o sustento da semana.
    Minha missão era prosaica: mangas. Não aquelas perfeitas, plásticas do supermercado, mas as de casca manchada de sol, pesadas, que prometem fibras douradas e sumo escorrendo pelo braço. Encontrei a barraca. Um senhor de rosto marcado como mapa de estradas velhas, sorriso fácil, organizava pilhas de bananas com cuidado de ourives.
    "Bom dia, moço. Queria umas mangas, por favor. Aquelas bem doces."
    "Todas são doces, minha filha! Colhidas no pé ontem mesmo. Escolhe aí, fique à vontade."
    Enquanto ele atendia outro freguês, mergulhei as mãos no cesto. A textura áspera da casca, o perfume adocicado que subia, quase embriagante. Foi então que vi, no fundo, meio escondida sob uma folha murcha, uma manga diferente. Não era a maior, nem a mais bonita. Tinha uma forma um pouco torta, uma mancha escura num lado, como uma cicatriz. Mas algo nela me chamou. Uma cor mais intensa, uma promessa de doçura concentrada. A imperfeita.
    Peguei-a com cuidado. Era mais pesada do que parecia. O senhor voltou.
    "Ah, achou a rebelde!" Ele riu, um riso que vinha das profundezas. "Essa aí é teimosa. Cresceu escondida, no galho mais baixo, levou mais sol de raspão. Mas juro, é das mais gostosas. Quer experimentar?"
    Recusei com um gesto. Já estava decidida. Paguei pelas mangas, incluindo a rebelde. Enquanto ele dava o troco, observava suas mãos. Grandes, fortes, marcadas por cortes finos e terra incrustada nas unhas. Mãos que plantaram, colheram, carregaram, pesaram. Mãos que conheciam o sabor do sol e o peso da terra. Quantas histórias aquelas mãos contariam? Histórias de geadas imprevistas, de colheitas fartas, de caminhões quebrados na estrada poeirenta, de filhos crescidos longe da roça?
    Saí da barraca, a sacola mais pesada, mas o coração estranhamente leve. A feira seguia seu ritual barulhento e vital. O peixeiro lavando seu balcão com jatos furiosos de água, a mulher do queijo coalho fatiando com precisão cirúrgica, crianças lambendo picolés de groselha que tingiam línguas e bocas de roxo.
    No caminho de volta, sob o sol que agora começava a apertar, pensei naquela manga imperfeita. Num mundo obcecado pela forma impecável, pelo padrão brilhante, ela era uma resistência silenciosa. Como o sorriso cansado mas sincero do feirante. Como as mãos calejadas que sustentam o mundo sobre esteiras no chão. Como a própria feira, caótica, barulhenta, às vezes com cheiro forte demais, mas viva. Verdadeira.
    Cheguei em casa, lavei as frutas. A rebelde foi a primeira. Ao cortá-la, confirmou-se: a polpa era um âmbar profundo, densa, melada, o doce concentrado da resistência. O sumo escorreu, como previsto, mas o sabor... ah, o sabor era de uma perfeição diferente. A perfeição do que cresceu sob o sol real, não o ideal.
    Comi a manga pensando nas cicatrizes que contam histórias, nas imperfeições que guardam o melhor sabor, e na feira livre que, toda semana, oferece não apenas o sustento do corpo, mas um lembrete ruidoso, colorido e cheiroso da beleza áspera e doce de ser gente.


    Elaine De Freitas Mendes TE24

    ResponderExcluir
  81. kaiky vinicius

    Vivemos em busca de coisas materiais ou sensações e prazeres, são coisas tão rasas que podem vim e ir tao rápido que nos faz pensar se realmente valeu a pena dedicar uma vida a isso. Não era melhor dedicar a vida em uma coisa que você não iria se arrepender? Uma coisa que em 1000 outras vidas você faria novamente. Sinceramente acho que nada na vida vale a pena, nada vale o esforço, ainda mais nessa geração podre e corrompida que não presta para nada a não ser da decepção, onde trair uma pessoa que ti amou e a coisa mais aplaudida, onde fumar usar entorpecente e o objetivo de muitos, vivem buscando o prase momentâneo e não algo que eles possam ter ate os últimos momentos de suas vidas. Infelizmente eu nasci nessa geração, mais tenho o objetivo de fazer a minha vida valer cada segundo onde no final da minha vida eu não me arrependa de nada.

    ResponderExcluir
  82. Kevin Willian Oliveira de Freitas3 de julho de 2025 às 07:34

    Acredito que algumas mudanças rápidas podem nos fazer ficar um pouco prejudicados. Minha escola, era um lugar bem liberal, podíamos chegar a hora que quisermos, podia vim sem farda e sair a hora que bem queria. Confesso que era bagunçado, mas era o que já estávamos acostumados. No começo do nosso segundo ano letivo, teve uma mudança muito rápida em que toda essa “liberdade”, que a gente tinha antes, acabou. Depois de um tempo, a gente percebeu o quanto as pessoas têm a vida diferente, e como a equidade deveria ser usada nessas situações.
    Pessoas que costumam vir de bicicleta ou até de pé para a escola têm que lidar com uma distância tremenda para chegar na escola, muitas das vezes chegamos atrasados, às vezes chegamos faltando 1 ou 2 minutos antes de o tempo de tolerância acabar, mas mesmo assim os guardas nos proíbem de entrar. Têm dias que podemos chegar depois do prazo e tem dias que não podemos entrar, mesmo ainda não dado o tempo de limite. Isso só mostra que as regras que eles mesmos colocam não são usadas por eles, então às vezes a preocupação fica na cabeça e aquele peso não sai de lá.
    Se querem que a gente estude, por que quando chegamos atrasados temos que ficar pelo lado de fora esperando alguém do setor pedagógico chegar para assinar nossos nomes, por que devemos perder tempo esperando as pessoas chegarem, sendo que eles já podiam estar lá, só no ponto de assinar, para podermos ter uma aula bem fluída.
    Nós vemos que não somos iguais quando vemos aqueles alunos passando de moto ou carro, enquanto estamos de bicicleta correndo para não se atrasarmos. Vemos que somos diferentes, quando vemos que as pessoas podem contar com os pais para levar e buscar na escola, enquanto outros alunos dependem de si mesmo para ser um bom aluno, sem ficar esperando a ajuda dos pais. Vemos que não somos iguais quando você ver que algumas pessoas tem a condição de acordar a tempo de chegar na escola, enquanto outras pessoas não conseguem mesmo se esforçando.
    Enfim, podemos dizer que nem sempre queremos ser assim porque é de propósito, mas sim porque a vida oferece oportunidades diferentes para as pessoas.

    ResponderExcluir
  83. Crônica – A Tela que Afasta
    Hoje em dia, é comum ver pessoas juntas, mas distantes. Cada uma olhando para o próprio celular, mesmo sentadas lado a lado. A tecnologia, que veio para aproximar, muitas vezes acaba nos separando.Conversamos por mensagens, mas talvez esquecemos como é bom olhar nos olhos. Rimos com vídeos, mas ignoramos quem está ao nosso lado. As telas tomam nosso tempo, nossa atenção, até nossos sentimentos.
    Isso na verdade,não é que a tecnologia seja vilã. Ela ajuda, facilita, informa. Mas quando passa a ocupar o lugar das relações reais, algo se perde. Talvez o toque, talvez a escuta… ou só aquele simples “como foi seu dia?”.
    Desligar um pouco pode ser o começo de uma boa conversa. Daquelas que nenhuma tela consegue imitar.

    ResponderExcluir
  84. Crônica: Um dia ruim
    Tem dias que eu já acordo com tudo dando errado. O celular desperta, mas eu desligo e viro pro lado, tentando aproveitar mais uns minutos. Resultado: acabo me atrasando. O café, que eu tentei fazer correndo, ferve demais e derrama. A toalha não tá no lugar de sempre. E, pra completar, parece que até o meu reflexo no espelho tá mais cansado que o normal.

    Ir pro instituto nessas manhãs se torna um desafio. Em certos dias, parece uma repetição sem fim. Encarar as mesmas paredes, ouvir as mesmas falas e conviver com as mesmas pessoas todos os dias exige um esforço que nem sempre eu tenho. Não é que eu não goste de todo mundo, mas conviver o tempo inteiro exige energia. E nem sempre eu tô com essa energia pra gastar.

    Mas, no meio disso tudo, às vezes um detalhe muda o tom do dia. Uma piada boba, um sorriso na correria ou até um vento leve na saída. É pouco, eu sei. Mas tem dia que o pouco basta. E isso me lembra que, mesmo quando tudo parece fora do lugar, ainda dá pra recomeçar — nem que seja amanhã.


    Discente: Dayan Nogueira Henriques
    TE-24

    ResponderExcluir
  85. Nunca se olhou tanto… para baixo.
    Cabeças curvadas em salas de aula, calçadas, jantares. O olhar preso à tela, não à vida. Jovens deslizam os dedos como se procurassem algo que nem sabem o que é. Curtidas? Validação? Fuga?A ironia é cruel: temos a tecnologia mais avançada da história… mas os jovens estão cada vez mais ansiosos, mais inseguros, mais solitários.
    A inteligência artificial cresce. A inteligência emocional? Desaparece.Conversas viraram emojis. Afetos, reações. E sentimentos viraram posts que somem em 24 horas.No fundo, há um grito silencioso entre eles:
    — Alguém me vê? Alguém me escuta de verdade?A geração mais conectada de todas talvez seja também a mais invisível.
    João Victor Vieira da Conceição :TE 24

    ResponderExcluir
  86. Aluno: Victor Gabriel Silva TE-24

    O Fone de Ouvido que sumiu

    Tudo começou com um fone de ouvido. Na sexta à noite, deixei ele na mesa da sala, enroladinho. No sábado de manhã, sumiu. Revirei sofá, bolso, mochila, até a geladeira ( sim, cheguei nesse nível) nada. Desaparecido. Evaporado. Um houdini de plástico e fio. Passei o fim de semana inteiro obcecado. Já estava pronto pra aceitar que ele tinha ido viver com meias perdidas e tampas de tupperware num universo paralelo.
    Na segunda, fui pra escola irritado. Cheguei em casa, abri meu armário e lá estava ele. Serene e intacto. Como se tivesse com mais vontade de ir pra casa do que eu.
    Ninguém lá de casa mexeu. Jurei que tinha perdido. Comecei a duvidar de mim mesmo. Conclusão. Não sei.
    Mas, agora cuido dos meus fones com mais carinho.
    Vai que eles tem vida própria.

    ResponderExcluir

Proxima Anterior Inicio