Resenha crítica do Filme Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro

 Olá, tudo bem? Depois de assistir ao filme Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro, faça uma resenha crítica.

O que é uma resenha crítica? Em geral, a resenha crítica é escrita com o intuito de passar aos leitores uma ideia sobre  um livro, um seriado ou um filme, que é o caso aqui. Ela ajuda o leitor a ponderar se, tendo em vista seu gosto pessoal. Desse modo, o autor da resenha precisa tomar alguns cuidados ao fazer descrições que  envolvem histórias, pois deve deixar em aberto as situações de enredo.










Comentários

  1. Viviane Priscila dos Santos de Souza
    Turma: TI-22M
    Resenha do filme "Cruz e Sousa"

    O filme "Cruz e Sousa" de Sylvio Back, relata a vida do poeta simbolista e brasileiro João da Cruz e Sousa. O filme se passa em Santa Catarina onde o poeta nasceu, ele se mudou para o Rio de Janeiro para que as suas obras pudessem ser reconhecidas. O filme fala um pouco sobre o racismo no Brasil e a luta de Cruz contra a exclusão. Contendo a estética simbolista, com as poesias de Cruz sendo declamada ao longo do filme, obras do próprio Cruz de Sousa sendo fiel a narrativa criada especificamente para a poesia. O filme é necessário utilizar muito a imaginação para criar as cenas das poesias citadas ao decorrer do filme. Os poemas feitos pelo poeta são cartas que constituem relatos de uma vida "emparedada", como foi citado acima a arte da poesia sendo predominante que intensifica o poder das poesias de Cruz de Sousa.

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  2. "Cruz e Sousa", dirigido por Sylvio Back, é uma obra cinematográfica que mergulha nas tragédias da vida de João da Cruz e Sousa, proporcionando uma visão profunda e emocional do poeta simbolista brasileiro.
    O filme destaca-se por sua capacidade de combinar as nuances da vida pessoal do poeta com a leitura envolvente de seus próprios poemas.
    A obra revela que, ironicamente, Cruz e Sousa só conquistou renome significativo após sua morte, destacando as injustiças e desafios enfrentados por um poeta afro-brasileiro em uma época marcada pelo preconceito. O filme proporciona uma compreensão mais profunda da complexidade da obra do poeta e como as experiências de sua vida moldaram sua poesia única.
    Em suma, o filme é mais do que uma simples cinebiografia. É uma jornada emocional e intelectual que não apenas homenageia a vida e a obra de Cruz e Sousa, mas também lança luz sobre questões sociais relevantes, como o preconceito racial, que permearam a trajetória do poeta. Sylvio Back entrega uma obra que transcende a tela, oferecendo uma reflexão sensível sobre a arte e a vida.

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  3. Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro é um filme que celebra a vida e a obra de um dos maiores nomes da literatura brasileira, o poeta simbolista João da Cruz e Sousa. Dirigido por Sylvio Back e baseado na biografia de Raimundo Magalhães Júnior, o filme recria com fidelidade e sensibilidade os principais acontecimentos da trajetória do poeta, desde sua infância em Desterro (atual Florianópolis), onde foi educado pelos ex-senhores de seus pais escravizados, até sua morte prematura em Minas Gerais, aos 36 anos, vítima de tuberculose.

    O filme mostra as dificuldades que Cruz e Sousa enfrentou por causa de sua origem racial, o preconceito e a discriminação que sofreu na sociedade brasileira do século XIX, e sua luta por reconhecimento literário e liberdade artística. O filme também destaca a relação amorosa de Cruz e Sousa com Gavita, sua esposa e musa inspiradora, interpretada por Maria Ceiça, que o apoiou em seus momentos de glória e de dor, e que também sofreu com a pobreza, a doença e a perda dos filhos.

    O filme é uma homenagem ao centenário da morte de Cruz e Sousa, ocorrida em 1898, e busca resgatar a importância e a originalidade de sua obra poética, que se caracteriza pelo uso de imagens sensoriais, sonoras e cromáticas, e pela expressão de sentimentos como angústia, solidão, revolta e transcendência. O filme utiliza trechos dos poemas de Cruz e Sousa como narração e trilha sonora, criando uma atmosfera lírica e simbólica que reflete a sensibilidade e a genialidade do poeta.

    O filme conta com uma direção de arte primorosa, que recria os cenários e os figurinos da época com riqueza de detalhes, e uma trilha sonora envolvente, que compõe músicas originais inspiradas nos poemas de Cruz e Sousa, e que também utiliza obras de compositores clássicos admirados pelo poeta. A atuação de Kadu Carneiro no papel principal é intensa e emocionante, transmitindo as nuances da personalidade de Cruz e Sousa, desde sua infância marcada pela gratidão e pela rebeldia, até sua maturidade marcada pela melancolia e pela esperança.

    O filme é uma obra cinematográfica de grande valor cultural e histórico, que contribui para a divulgação e o reconhecimento da figura de Cruz e Sousa, que foi um dos pioneiros do simbolismo no Brasil, e que influenciou gerações de poetas posteriores. O filme é uma oportunidade de conhecer melhor a vida e a obra de um dos maiores poetas brasileiros, mas que ainda é pouco conhecido e estudado pelo público em geral. O filme é uma obra que merece ser vista e apreciada por todos os amantes da poesia e da cultura brasileira.

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  4. LUANDERSON ALMEIDA DOS SANTOS10 de dezembro de 2023 às 12:02

    Resenha do filme "Cruz e Sousa"

    O filme "Cruz e Sousa" é uma biografia do poeta simbolista brasileiro João da Cruz e Sousa, que viveu no final do século XIX. O filme retrata os principais momentos da vida e da obra do poeta, desde sua infância como filho de escravos alforriados até sua morte precoce por tuberculose. O filme mostra as dificuldades que Cruz e Sousa enfrentou por causa do racismo, da pobreza e da incompreensão de sua poesia, que era considerada muito inovadora e complexa para a época. O filme também destaca a relação amorosa entre Cruz e Sousa e sua esposa Gavita, que o apoiou em seus momentos mais difíceis.

    O filme é uma homenagem ao poeta que é considerado um dos maiores nomes da literatura brasileira. O filme tem uma fotografia bela e sombria, que combina com o estilo poético de Cruz e Sousa. O filme também tem uma trilha sonora envolvente, que mistura música clássica e popular. O filme conta com ótimas atuações dos atores que interpretam Cruz e Sousa e Gavita, além de outros personagens históricos, como Machado de Assis e Rui Barbosa. O filme é uma obra sensível e emocionante, que revela a vida e a arte de um poeta que lutou contra as adversidades para expressar sua visão de mundo.

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  5. Aluna: Cibelle da Silva Araújo

    O filme aborda o contexto histórico e social em que João da Cruz e Sousa viveu, destacando as influências da época, como a abolição da escravidão e a transição do Brasil para a República. Examina os desafios pessoais enfrentados por Cruz e Sousa, incluindo as dificuldades vindas de sua ascendência afro-brasileira em uma sociedade marcada pelo preconceito racial. Destaca como esses desafios pessoais são refletidos em sua poesia, analisando de que maneira ele transforma suas experiências em expressões artísticas.
    Também mergulha na poesia simbolista de Cruz e Sousa, destacando os elementos simbólicos, a linguagem rebuscada e os temas recorrentes em sua obra. Questiona como esses simbolismos contribuem para a compreensão mais profunda de sua mensagem e como eles dialogam com as preocupações estéticas e filosóficas do movimento simbolista. Em resumo, a obra busca não apenas compreender a poesia singular de Cruz e Sousa, mas também contextualizá-la historicamente, explorar suas motivações pessoais e avaliar seu impacto duradouro no cenário literário brasileiro.
    Em todo o filme, é feita uma leitura de seus textos de forma dramática e única.

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  6. A película se destaca pela meticulosa reconstituição de época, oferecendo ao espectador uma viagem visual ao final do século XIX e início do século XX no Brasil. A direção de arte e os figurinos são elementos primorosos que colaboram para ambientar e contextualizar a jornada de Cruz e Sousa, apresentando as nuances de uma sociedade marcada por questões raciais, políticas e culturais.

    No entanto, apesar da riqueza visual, a narrativa do filme às vezes se mostra fragmentada, dificultando o acompanhamento linear da vida do poeta. A ausência de um fio condutor claro torna a experiência cinematográfica um tanto dispersa, especialmente para aqueles que não estão familiarizados com a biografia de Cruz e Sousa.

    A interpretação do elenco, liderado por grandes talentos, como Ângelo Antônio no papel principal, é notável. Antônio consegue capturar a essência melancólica e inquietante do poeta, transmitindo a angústia e a sensibilidade presentes na obra de Cruz e Sousa.

    A trilha sonora, por sua vez, é um ponto alto do filme. Com composições que dialogam com a poesia e com o contexto artístico da época, ela enriquece a experiência sensorial do espectador, envolvendo-o ainda mais na atmosfera do filme e na imersão na alma do poeta.

    No entanto, é válido ressaltar que a profundidade da obra poética de Cruz e Sousa parece não ser devidamente explorada. O foco, muitas vezes, recai mais sobre os aspectos históricos e sociais do que na própria poesia, deixando a desejar para aqueles que esperam uma análise mais aprofundada da genialidade literária do poeta.

    Em suma, "Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro" é uma obra cinematográfica que oferece uma visão interessante e visualmente envolvente da vida e época de um dos maiores poetas brasileiros. Apesar de alguns pontos falhos na narrativa e na abordagem da obra literária, o filme é uma oportunidade valiosa para conhecer mais sobre a vida e o legado de um ícone da literatura nacional.

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  7. Aluno:Fernando José dos Reis fortunato(ti22m)
    O filme "Cruz e Sousa - O Poeta do Desterro" proporciona uma perspectiva envolvente da vida do poeta João da Cruz e Sousa. Destacando-se pela autenticidade da reconstrução histórica e pela interpretação convincente do protagonista, a obra mergulha o espectador nas complexidades da vida do poeta afro-brasileiro. A trilha sonora desempenha um papel crucial na ambientação, criando uma experiência sensorial envolvente. Embora a produção tenha êxito em retratar a essência do poeta, a abordagem do contexto literário da época e aspectos mais detalhados da vida pessoal do protagonista poderiam enriquecer ainda mais a narrativa. Em resumo, o filme destaca-se como uma obra cinematográfica que resgata de maneira sensível a importância cultural e literária de Cruz e Sousa.

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  8. O filme “Cruz e Souza – O Poeta do Desterro” foi lançado no ano de 1998 com a direção de Sylvio Back. Possui como elenco: Kadu Carneiro, Marcelo Perna, Maria Ceiça, Jacques Basseti, Léa Garcia.

    No epicentro da reinvenção, ressurge a trajetória impactante do poeta catarinense, arquiteto visionário do Simbolismo nas terras do Brasil. A vida, obra e morte desse mago das palavras ganham vida através da lente intrépida de Sylvio Back, que tece uma tapeçaria cinematográfica única, explorando 34 estrofes visuais que revelam a complexidade e a beleza da jornada do poeta.

    A narrativa desvela-se desde as paixões arrebatadoras do poeta em Florianópolis, onde a alma se imbuía de sentimentos intensos, até o emparedamento social, racial, intelectual e trágico que o aguardava nas ruas pulsantes do Rio de Janeiro. Através das cores vibrantes do Simbolismo, Back destaca a luta do poeta contra as correntes que buscavam restringir sua expressão e inovar sua visão artística.

    Em um ano marcado pelo lançamento do filme, uma onda de reconhecimento varreu os três continentes. O prestigioso Prêmio Glauber Rocha de Melhor Filme iluminou os feitos cinematográficos, transcendendo fronteiras e alcançando Ásia, África e América Latina. Uma Menção Honrosa, conferida pela ousadia da pesquisa de linguagem, ecoou no Festival Internacional de Cinema de Portugal, solidificando a obra como uma contribuição singular para o mundo cinematográfico.

    O filme também trilhou os corredores do Grande Prêmio Cinema Brasil, conquistando uma indicação na categoria de Melhor Fotografia. Cada frame capturado pelas lentes de Back é uma peça de um quebra-cabeça visual, onde a luz e a sombra dançam em harmonia, retratando a essência e a poesia do protagonista. O olhar apurado do diretor revela nuances nunca antes exploradas, mergulhando nas camadas mais profundas da existência do poeta.

    Assim, a obra de Sylvio Back não apenas celebra a vida, obra e morte do maior poeta negro da língua portuguesa, mas também se torna um testemunho ardente da capacidade humana de transcender barreiras e deixar um legado eterno. Neste filme, a reinvenção não é apenas um ato artístico, mas uma homenagem vibrante à resiliência do espírito humano, eternamente imortalizado nas "estrofes visuais" que ecoam através do tempo.

    Deste modo, o filme “Cruz e Souza – O Poeta do Desterro” acaba por chamar a atenção do público interessado no ramo da literatura brasileira, mais especificamente do simbolismo.

    Por conseguinte, em relação ao diretor do filme, Sylvio Carlos Back, nasceu em Blumenau em 22 de julho de 1937. É um renomado cineasta, poeta, roteirista, escritor, jornalista e produtor brasileiro. Com uma carreira marcada pela versatilidade, Back não apenas dirigiu filmes aclamados, como "Aleluia Gretchen" e "A Guerra dos Pelados", mas também deixou sua marca na literatura com livros que abrangem poesia e ensaios. Com um total de 71 prêmios nacionais e internacionais, Back é reconhecido como um dos cineastas mais premiados do Brasil. Além de suas obras ficcionais, destacam-se suas incursões bem-sucedidas em biografias cinematográficas, retratando figuras notáveis como Lost Zweig e o poeta Cruz e Sousa. Seu legado perdura como um testemunho da riqueza cultural e do talento diversificado que enriquece a história artística do Brasil.

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  9. Aluno : Kauan Mescouto Barroso

    "Cruz e Sousa: O Poeta do Desterro"

    O filme "Cruz e Sousa: O Poeta do Desterro" apresenta uma imersão cativante na vida e obra do renomado poeta brasileiro João da Cruz e Sousa, conhecido como o "Cisne Negro". Dirigido por um talentoso time de cineastas, o longa-metragem mergulha nas complexidades da existência desse poeta simbolista, cuja trajetória revela não apenas sua maestria literária, mas também as profundas contradições sociais e raciais da virada do século XIX para o XX no Brasil.

    A trama se desenvolve de maneira não linear, explorando a infância humilde de Cruz e Sousa, marcada pela vivência do preconceito racial, e sua ascensão como um dos mais influentes poetas do movimento simbolista. O roteiro habilmente intercala momentos de sua vida pessoal com a análise de sua poesia, proporcionando uma visão abrangente de sua busca por identidade e reconhecimento.

    Um dos pontos altos do filme reside na escolha do elenco, com destaque para a performance impressionante do ator principal no papel de Cruz e Sousa. Sua interpretação capta com sensibilidade a complexidade do poeta, desde sua luta contra o racismo até a vivência de uma espiritualidade profunda, temas essenciais na obra de Cruz e Sousa.

    A cinematografia é um elemento marcante, utilizando uma paleta de cores e enquadramentos que capturam a atmosfera melancólica da época. A trilha sonora, composta especialmente para o filme, acrescenta camadas emocionais, proporcionando uma experiência sensorial única.

    No entanto, apesar de suas muitas qualidades, o filme apresenta desafios em sua abordagem não linear, o que pode tornar a narrativa densa e, por vezes, difícil de acompanhar para aqueles menos familiarizados com a vida e obra do poeta. A falta de contextualização histórica também pode deixar alguns espectadores perdidos em relação aos eventos políticos e sociais que moldaram a época de Cruz e Sousa.

    Além disso, a representação de outros personagens históricos e a abordagem de questões sociais podem parecer simplificadas, não explorando totalmente a complexidade do contexto em que o poeta viveu. A ausência de uma crítica mais aprofundada sobre as contradições sociais da época pode ser vista como uma lacuna no desenvolvimento do enredo.

    Em síntese, "Cruz e Sousa: O Poeta do Desterro" é uma obra cinematográfica que busca lançar luz sobre a vida e obra de um dos mais importantes poetas brasileiros. Embora apresente desafios em sua narrativa não linear e na abordagem de questões sociais, o filme brilha ao retratar a genialidade e as lutas pessoais de Cruz e Sousa, oferecendo ao público uma visão enriquecedora e poética de um período marcante da história cultural do Brasil.






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  10. Cruz e Souza - O Poeta do Desterro é um drama biográfico dirigido por Sylvio Back em 1998. O filme conta a história de João da Cruz e Sousa (José Mayer), um dos maiores poetas brasileiros que nasceu escravo no interior de Santa Catarina em 1861 e se tornou um símbolo da literatura nacional no século XX. O filme mostra as dificuldades enfrentadas por Cruz desde sua infância até sua morte em São Paulo em 1890.

    O filme é dividido em três partes que correspondem às três fases principais da vida de Cruz: sua infância pobre mas feliz na Ilha do Desterro (hoje Florianópolis), onde ele aprendeu a ler com livros roubados; sua formação acadêmica no Rio de Janeiro na Escola Normal Superior (Hoje Universidade Federal Fluminense), onde ele se destacou como aluno brilhante; e sua participação na Revolta da Armada (1893), onde ele se envolveu com os ideais republicanos contra o Império Português.

    O filme é uma obra-prima do cinema brasileiro que combina elementos dramáticos com elementos poéticos. A fotografia é belíssima e cria uma atmosfera nostálgica e mágica para cada época retratada. A trilha sonora é envolvente e emocionante, misturando músicas clássicas com músicas populares. A montagem é criativa e dinâmica, alternando cenas reais com cenas simbólicas que representam os versos de Cruz. Os atores são excelentes em suas interpretações fiéis aos personagens históricos. Os diálogos são inteligentes e poéticos

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